sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

COP-16 e a morte anunciada do Protocolo de Kyoto

A 16ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas começou na segunda-feira, 29 de novembro, e vai até o dia 10 de dezembro.
Poucos esperam que um acordo abrangente saia do encontro no México. A expectativa é de que representantes de mais de 190 países pavimentem um possível acordo para o encontro de 2011, na África do Sul.
A questão que está em discussão,refere-se aos maiores poluidores do mundo,China e EUA,que nunca ratificaram o Protocolo de Kyoto e continuam insistindo na questão de que querem ou que se crie um novo protocolo ou que regras gerais sejam aplicadas a todos.E nessa linha o Japão segue com sua diplomacia.Os japoneses,querem que as regras de redução ou sejam iguais a todos ou ele não assinarão o relatório final da COP-16.
Do jeito que está o impasse está configurado,pois países tais como Brasil e Índia não querem que as regras de redução sejam impostas a todos.A China diz que não tolerará uma política que está sendo exigida pela ONU chamada MRV(sigla em inglês para mensuráveis,verificáveis e reportáveis).
O Protocolo de Kyoto perde seu efeito no ano que vem ainda não temos consenso sobre o que está em curso hoje sobre o protocolo e sua metas.Caminhamos para um desastre ambiental enquanto as chancelarias não acertam seus relatórios.

The 16th Conference of the Parties to the Framework Convention of the United Nations began on Monday, November 29 and runs until December 10. Few expect a comprehensive exit meeting in Mexico. It is expected that representatives from over 190 countries on a possible deal to pave the meeting in 2011, in South Africa The issue is under discussion, refers to the world's biggest polluters, China and USA, which never ratified the Kyoto Protocol and continue to insist on the question of what they want or do you create a new protocol or that general rules are applied to this line todos.E Japan continues with its diplomacia.Os Japanese want the reduction rules are equal to or all or he will not sign the final report of the COP-16. As it stands the standoff is configured as countries such as Brazil and India do not want the reduction rules are imposed on todos.A China says it will not tolerate a policy that is being demanded by the UN called MRV (abbreviation for measurable, reportable and verifiable). The Kyoto Protocol loses its effect in the coming year we still lack consensus about what is going on today about the protocol and for his metas.Caminhamos an environmental disaster as the foreign ministries do not hit their reports.

Companhia Siderúrgica da Atlântico-ThyssenKrupp,crimes ambientais

Não é de hoje que já alertamos aqui nesse blog e em conversas,palestras e entrevistas,sobre a posição lesiva das ações siderúrgicas da Companhia Siderúrgica do Atlântico em Santa Cruz,zona oeste do Rio de Janeiro.
A um anos atrás noticíamos nesse blog que ThyssenKrupp,admitiu que aumentaria em mais de 600% as emissões de Co2 e GEE nas atmosfera da cidade e não há nenhuma lei municipal ou estadual que os obrigasse a tomarem medidas de mitigação,ainda que tenham dito que tomariam.Eis que um anos depois,a situação continua igual ou pior.Conforma a ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou por crimes ambientais a Thyssenkrupp CSA Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). Além da empresa, dois executivos também foram enquadrados pelo MP. As penas ultrapassam 19 anos de reclusão para cada um dos dirigentes.
Na avaliação do promotor de Justiça, Daniel Lima Ribeiro, a empresa vem, desde junho de 2010, gerando poluição atmosférica em níveis capazes de provocar danos à saúde humana, afetando
principalmente a comunidade vizinha da usina, que vive em Santa Cruz.
Duvidamos veementemente que esta empresa age da mesma forma no seu país sede,na Alemanha,país que possui uma das mais avançadas legislação sobre meio ambiente e onde há severas leis e punições exemplares.Multas e rescisão de contratos unilaterais.Mas aqui em Pindorama,pode tudo e tudo se permite.
Nossos políticos na Câmara dos Vereadores e na Alerj até hoje não promulgaram nenhuma
lei sobre o tema emissão de carbono e GEE.Ou seja,em casos como esses não há medidas legais para punir e nem se sabe qual o tamanho do problema,por que não há a política de inventariar de véspera as emissões.Só se sabe o tamanho do problema quando este vem a tona.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Rede de blogs sobre estudo climático 350Earth promoverá ação artística mundial

A rede de blogs 350 Earth,lançará uma ação artística que mobilizará vários países.
As manifestações artísticas em nível mundial organizadas em favor da Terra no próximo sábado.
O objetivo dessa manifestação planetária é denunciar o papel dos humanos no aquecimento global através de imagens que poderão ser vistas e fotografadas do espaço.
A mostra, organizada pelo ambientalista Bill McKibben e seu grupo de defesa do planeta, o "350 Earth", usará corpos humanos como principal meio de expressão e será realizada de 20 a 27 de novembro, um pouco antes do início da conferência da ONU sobre o clima em Cancún, oeste do México.
O nome do grupo e do espetáculo, "350 Earth" (Terra 350), refere-se ao número de partes por milhão que muitos cientistas concordam em estabelecer como o nível máximo aceitável de dióxido de carbono na atmosfera.
Atualmente, esse nível está em torno das 390 partes por milhão. As ideias para o espetáculo foram dadas por artistas de várias partes do mundo.

Nos EUA, um grupo de mil pessoas em Los Angeles formem uma "águia solar". Além disso, um artista americano fará uma pintura sobre os tetos de Nova York e na costa de Nova Jersey e milhares de pessoas no Novo México deitarão sobre o leito seco do rio Santa Fé.
Em Mumbai, milhares de escolares se unirão par formar o contorno de um elefante para representar um "elefante na sala", ou seja, algo difícil de ignorar, como é o caso da mudança climática.
Os australianos acenderão tochas que formarão o número 350.
Na Islândia, os artistas planejam instalar, no extremo de uma geleira que está derretendo, barracas de campanha vermelhas em forma de um urso polar.
Outras instalações artísticas serão montadas no Egito, Espanha e China.
Uma companhia com sede no Colorado (oeste dos Estados Unidos) fará fotos das obras de arte a partir do espaço através de uma série de satélites.

O escandâlo do climagate e a Exxonmobil

Faz um ano que assistimos a deflagração de uma luta entre céticos e cientistas que estudam o clima e sua relação com as ações industriais.No frigir dos ovos,os cientistas britânicos da universidade East Anglia que tiveram seus emails devassados por ações de hackers e onde ficou implícito que estes dosavam um pouco mais os dados sobre o aquecimento global e ação do homem nesse processo.Para os céticos,foi a munição que faltava para iniciarem durante a COP15 que os dados publicados estavam errados e que o aquecimento global não seria causado por nós e sim seria apenas um fenômeno climático independente.Com as últimas investigações sobre os emails,ficou-se provado que os cientistas de East Anglia não manipularam nenhum dado e que foram vítimas de um cybercrime e de um linxamento público e acadêmico.
Mas a pergunta que não quer calar- a quem interessava pôr dúvida sobre esses estudos climáticos?Naturalmente,quem vive da poluição e eis que se tornou público que a ExxonMobil financiou e ainda continua financiando a tropa de choque dos céticos.Apesar de negar ainda faz isso,mas há provas que continuam nesse expediente.
segundo matéria desta segunda-feira do "The Times", uma lista publicada neste mesmo mês pela empresa sobre suas contribuições e investimentos no mundo todo revela claramente que ela forneceu US$ 275 mil (R$ 490 mil) a quatro copatrocinadores da Conferência Internacional sobre a Mudança Climática.
Bob Ward, do Instituto Grantham de Pesquisas sobre a Mudança Climática, da London School of Economics, expõe a contradição entre a promessa e a ação da empresa. "A Exxon se embarcou em uma campanha de relações públicas para convencer o mundo de que deixou de apoiar esses grupos. Mas não é verdade".
Segundo ele, "a Exxon continuou dando apoio financeiro a muitos grupos dedicados a convencer o público e os diversos responsáveis de que a mudança climática é um engano".

China maior poluidor mundial

As emissões chinesas de gases do efeito estufa mais do que dobraram desde 2000, já superando as dos EUA. Em 2009, o país emitiu 7,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono pela queima de combustíveis fósseis, ou 24% do total mundial.
Com essa informações que começará dia 29 em Cancún a COP16 e já com a expectativa de pouco avanço do lado chinês e americano.
Os chineses afirmam que não mudaram sua política industrial e seu desejo manter sua matrix energética em detrimento do seu crescimento econômico.A posição chinesa é refutar todo e qualquer proposta de cooperação financeira que esteja atrelada a sindicâncias externas às suas emissões de GEE.
Infelizmente,assistiremos mais uma vez em mais uma conferência os líderes mundiais não chegando a qualquer solução negociada à questão do aquecimento global.Enquanto isso na Polinésia...faz-se água.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A lista negra dos países que mais emitem Co2.

OSLO - Emirados Árabes Unidos, Austrália e Estados Unidos têm os piores registros totais de emissão de gases de efeito estufa, de acordo com um índice divulgado nesta quarta-feira que combina medições atuais e históricas.




Os primeiros lugares na lista de 183 nações, organizada pela consultora britânica Maplecroft, foram dominados pelos países ricos e por membros da Opep.



Segundo seus criadores, o índice busca alertar aos investidores sobre que países são vulneráveis se as negociações sobre a mudança climática das Nações Unidas concordarem em fixar multas às emissões de dióxido de carbono.



O ranking de emissões de dióxido de carbono produzidas pelo uso de energia coloca em primeiro lugar os Emirados Árabes Unidos, principalmente por um alto incremento de suas emissões ligadas às unidas de dessalinização, em uma economia que depende quase completamente dos combustíveis fósseis.



A Austrália, dependente do carvão, ficou em segundo lugar seguido pelos Estados Unidos. Tanto os australianos como os americanos têm altas emissões per capita.



Nos dez primeiros lugares do ranking estão Canadá, Holanda, Arábia Saudita, Cingapura, Rússia, Bélgica e Cazaquistão.



O índice deu uma ponderação de 50% para as atuais emissões per capita de gases de efeito estufa, 25% para as emissões totais nacionais e os 25% restantes para as emissões históricas cumulativas.



A China ficou em 26º lugar do ranking. Suas emissões per capita, com uma população de 1,3 bilhões de habitantes, são uma fração das de países industrializados como Estados Unidos ou Austrália.
 
fonte:Reuters

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Prédio carbono zero.

Projeto parceria entre cientistas e arquitetos pretende criar materiais “vivos” que possam ser usados para construir edifícios captando carbono – e, assim, reduzir as mudanças climáticas.




As universidades de Greenwich, do Sul da Dinamarca, de Glasgow e University College London (UCL) estão desenvolvendo materiais com as chamadas protocélulas - bolhas de óleo em um fluído aquoso sensível à luz e a diferentes químicos.
 
As protocéulas permitem que químicos solúveis sejam trocados entre as gotas e as soluções ao seu redor; elas poderiam ser usadas para fixar o carbono da atmosfera nas estruturas do prédio ou até mesmo usar o carbono para criar um material resistente – da mesma forma que os corais fazem.
Construir um prédio com carbono removido da atmosfera seria alcançar o que os pesquisadores chamam de “arquitetura negativa de carbono” – ou seja, a construção remove mais do que emite.




Como as protocélulas permitiriam que a estrutura cresça aos poucos, como um oral, ela poderia ser usada também em edifícios já existentes. Por exemplo, uma das aplicações seria fortalecer as estruturas da cidade de Veneza que, segundo especialistas, corre sérios riscos de afundar no mar.



A mesma tecnologia poderia, eventualmente, ajudar a produzir água no deserto ou utilizar a luz do Sol ara produzir biocombustíveis.



fonte:Info

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mercado de capitais sustentável na BOVESPA

A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) terá, até o fim do ano, um índice que contemplará com peso maior ações de empresas com taxas baixas de emissão de dióxido de carbono (CO2).

O Índice Carbono Eficiente (ICO2) será lançado em dezembro e visa a estimular a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa.45 empresas cujas ações estão entre as mais negociadas na Bolsa foram convidadas a integrar o índice. Quem aceitar terá que enviar à BM&FBovespa um inventário das emissões.
a criação do ICO2 é um parceria entre a BM&FBovespa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, o banco de fomento será o responsável pela criação de um fundo de investimentos referenciado no ICO2. Esse fundo terá cotas negociadas na BM&FBovespa. Portanto, investidores que levam em conta a sustentabilidade das empresas em que aplicam seu dinheiro poderão comprar cotas desse fundo e estimular também a redução das emissões.
 
Uma excelente iniciativa,na qual nós do Observatório Urbano(HABITAT/ONU)lutamos e apresentamos como empreendimento mestre para promover o desenvolvimento sustentável do mercado de capitais.O Inventário de CO2,em breve se tornará um elemento constituinte de qualquer plano de negócio e pedido de financiamento.Estamos caminhando,parabéns à BOVESPA pela iniciativa.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Impasse sobre sustentabilidade e EcoEconomia em Nagoia

O que se está em jogo nesse conferência é o desenvolvimento de patentes.Políticas de restrição de acesso e ações permissivas de poluição e destruição,afetarão diretamente o desenvolvimento de novas tecnologias farmaceúticas,ecológicas e de alimentação.A quebra de ecossistemas provocarão de imediato o aumento de custo de produção de alimentos.A questão das patentes e sua comercialização tem um impacto de trilhões de dólares para os países e corporações.Os ecossistemas são ativos caríssimos e raríssimos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Agricultura moderna contribui contra a luta das emissões de Co2

A agricultura de máxima produção,contribui para a diminuição das emissões.O avanço tecnológico permitiu uma otimização de produção e espaço.Aumentando a produção sem utilizar mais espaço.Em compensação o uso de fertilizantes a base fosfato aumentou progressivamente e em conjunto.
A Universidade de Stanford,onde pesquisas sobre o tema foram desenvolvidos sustentam que agricutura tecnológica é uma das melhores formas de se combater as emissões de GEE.No entanto,ambientalistas mais radicais discordam.

O mapa do carbono nas florestas.

Um mapa inédito da altura das florestas no planeta deve ajudar cientistas a entender para onde vai o carbono que, aparentemente, “desaparece” nas contas de emissão e absorção.
Além disso, os dados coletados dão informações sobre as características das florestas que podem ajudar também a controlar incêndios e entender o ecossistema.
Com os satélites Terra e Aqua, da Nasa, a equipe liderada por Michael Lefsky, da Universidade Estadual do Colorado, está construindo um inventário de quanto carbono as florestas guardam – um estudo da biomassa existente acima da superfície.
O mapa pretende estimar a quantidade de carbono presa nas florestas para responder à pergunta: o que acontece com os dois bilhões de toneladas “desaparecidas” de carbono a cada ano?
Estima-se que os seres humanos liberam sete bilhões de toneladas de carbono todos os anos, a maior parte na forma de CO2. Desse total, três bilhões acabam na atmosfera e dois bilhões nos oceanos. Mas ainda é incerto o que acontece com os outros dois bilhões. Cientistas suspeitam que as florestas os capturam e armazenam grande parte dele como biomassa durante a fotossíntese.
A primeira versão do mapa, ainda considerada um rascunho, mediu 2,4% da superfície de florestas da Terra.  Os satélites enviam pulsos de laser e observam quanto tempo leva para eles retornarem, comparando as medidas de retorno do solo e das copas das árvores.
Quando ficar pronto, o inventário completo da biomassa pode ajudar na construção de modelos climáticos e guiar novas políticas para minimizar o impacto humano. Já as alturas das copas podem ser usadas em modelos que ajudem a prever como incêndios se espalham, por exemplo, ou usadas para entender a adaptação de espécies e ambientes.

fonte:Info 

sábado, 11 de setembro de 2010

A difícil tarefa de se reduzir o mercado

Modelos climáticos atuais indicam que, para atingir esse objetivo, será preciso limitar as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera em menos de 450 partes por milhão (ppm).
O problema é que permanecer abaixo desse nível implica diminuir substancialmente as emissões de combustíveis fósseis, algo que os países industrializados não estão conseguindo fazer. O nível atual é de aproximadamente 385 pp. Antes da Revolução Industrial, estava abaixo de 280 ppm.
Steven Davis, da Instituição Carnegie, de Washington, e colegas avaliaram o que ocorreria com o planeta se nenhum outro dispositivo emissor de CO2 fosse fabricado. Nessa situação hipotética sem uma única fábrica ou automóvel novo, a infraestrutura energética atual do mundo emitiria cerca de 496 bilhões de toneladas de CO2 nos próximos 50 anos.
Isso seria suficiente para estabilizar os níveis do gás na atmosfera em 430 ppm e deixaria a temperatura média em 1,3º C acima dos níveis pré-industriais.Os riscos do aquecimento global teriam sido vencidos, mas, segundo os cientistas, o cenário hipotético ilustra bem a situação atual vivida pelo planeta.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O que falta é vontade e política pública para termos uma sociedade sustentável.

O descarte dos produtos industriais que findando-se seu ciclo de vida em lixo tóxico/ambiental é o maior calcanhar de Achilles da nossa sociedade.Há países,como a Itália que é citada no artigo e outras nações possuem pelo menos políticas públicas voltadas para o uso mais eficiente dos produtos e seu descarte.O Brasil agora pouco que votou sua política nacional de manejo de resíduos sólidos- que vem tarde,mas antes tarde que nunca-,trás algum avanço nesse quesito.Mas temos um longo caminho a percorrer até uma consciência pública e individual. 
Nossas cidades não estão preparadas para lidar com seu lixo e não é por falta de tecnologia.Nos EUA já há empresas que operam assumindo todo o manejo e eliminação do lixo,queimando-o em plasma e resultando em energia que é vendida.Essa mesma tecnologia já foi oferecida ao Rio de Janeiro,mas não emplacou. 
A iluminação pública é outro problema.A prefeitura gasta mais de R$3 milhões por ano na manutenção da iluminação e na troca de lâmpadas que queimam.A última administração promoveu um esforço para tornar esse processo mais eficiente,mas não concluiu.Existem empresas israelenses desenvolvendo ou melhor aplicando a tecnologia das minas terrestres para controle e manutenção da iluminação pública.As ruas são instaladas dispositivos nos chão que são acionados conforme as pessoas caminham,essa energia cinética é transformada em energia elétrica que alimenta os postes.Essa mesma tecnologia foi oferecida ao Rio de Janeiro. 
Bem,a partir desse breve comentário,percebemos que o problema não tecnológico é político e cultural.

sábado, 10 de julho de 2010

As ondas de calor serão cada vez mais frequentes em todos os cantos do mundo.

De acordo com os cientistas atmosféricos os próximos anos serão de 2°C mais quente.Ocasionando ondas de calor inusitadas no hemisfério norte.
Teremos que nos adaptar e buscar formas alternativas de construção civil e uso renovável.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Esses japoneses...

Japoneses estão sendo incentivados pelo governo a dormirem e acordarem uma hora mais cedo,afim de diminuir o crescente consumo de energia do país.
Com essa proposta,o governo espera diminuir sensivelmente a pegada de carbono do país que é a segunda mais elevada da Ásia,atrás apenas da China e alguns bilhões de toneladas equivalentes por ano.Os japoneses querem construir uma sociedade moderna e que gire em torno do conceito da sustentabilidade,por isso estão aderindo a campanha com entusiasmo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Bactéria ajuda a remover gás carbônico da atmosfera

Com o mundo ainda fortemente dependente de combustíveis fósseis para abastecer suas necessidades energéticas, uma área de pesquisa que tem recebido bastante atenção é a de técnicas de sequestro de carbono.




Já existem métodos para capturar carbono e enterrá-lo sob a terra. Mas um dos grandes desafios é garantir que esse CO2 não escape para a atmosfera.



Uma maneira de fazer isso é bombear o gás para dentro de uma camada de rocha permeável localizada sob uma camada de rocha impermeável. Outra técnica é bombear CO2 para dentro de rochas contendo água salobra, criando um reservatório subterrâneo de água carbonada. O gás carbônico capturado também pode reagir com minerais nas rochas, criando carbonatos, que seguram o CO2 em estado sólido.



Agora Andrew Mitchell, da Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido, e colegas na Universidade Estadual de Montana, em Bozeman, nos EUA, desenvolveram um método que pode tornar o armazenamento de gás carbônico mais seguro.



A equipe criou uma câmara de teste desenhada para simular as condições de alta pressão existentes em um reservatório salino subterrâneo na bacia do rio Powder, no Estado de Wyoming, identificado como um potencial local para armazenamento de CO2.



Em seguida, a equipe colocou a bactéria Bacillus subtilis na câmara salina, adicionou uma grande quantidade de gás carbônico e ureia para que as bactérias se alimentassem. Eles notaram que as bactérias formaram um biofilme sobre a superfície da câmara que funcionava como um isolante.



Além disso, a medida que as bactérias devoravam ureia, elas aumentavam o pH da água salobra, facilitando a reação do CO2 com o cálcio das rochas, formando carbonato de cálcio sólido nas paredes do reservatório.



A combinação de biofilme e depósito mineral reduziu a permeabilidade da rocha em 95%. E a mudança de pH também aumentou a capacidade de absorção de CO2, aumentando em 30% a capacidade que o reservatório pode armazenar.



Se a ureia for obtida de estações de tratamento de água de esgoto, a redução de gás carbônico poderia ser ainda maior. Água de esgoto é essencialmente carbono, então seria uma maneira de eliminar parte desse carbono.



Os experimentos, no entanto, foram realizados em pequena escala e precisam ser testados em ambientes muito maiores antes de seu uso comercial.



O estudo foi publicado na revista especializada "Environmental Science and Technology".

fonte:Folha

Proteger floresta no Brasil dá lucro a agricultor nos EUA, diz estudo

Está circulando entre parlamentares ruralistas um estudo que pode dar argumentos em favor de mudanças no Código Florestal.

Intitulado "Farms Here, Forests There" ("Fazendas Aqui, Florestas Lá", em inglês), o documento americano afirma que os agricultores dos EUA podem ganhar até US$ 270 bilhões em 2030 com a redução do desmatamento nos países tropicais.
O argumento é que a maior proteção às florestas prejudicará a produção de carne, soja, dendê e madeira em países como o Brasil.
Isso levaria a um aumento dos preços e à abertura de um buraco na oferta, que seria preenchido pelos EUA.
"Eliminar o desmatamento até 2030 limitará a receita para a expansão agrícola e para a atividade madeireira nos países tropicais, nivelando o campo de jogo para os produtores americanos no mercado global de commodities", afirma o estudo.
O objetivo do documento, lançado no fim de maio pela ONG Avoided Deforestation Partners, é convencer senadores dos EUA ligados ao agronegócio, a aprovarem a lei de mudança climática em tramitação no Senado.
A lei prevê que os EUA possam negociar créditos de carbono ilimitados pelo desmatamento tropical evitado.
Ou seja, o país pagaria para manter a floresta em pé no Brasil, por exemplo, e poderia abater o carbono que seria emitido pelo desmate das próprias metas de corte de poluição. O Brasil tem se oposto nas negociações internacionais a permitir que a redução no desmate possa gerar créditos ilimitados.

O estudo corrobora a visão de que a conservação ambiental é uma desculpa dos países desenvolvidos para impor barreiras à agricultura do Brasil, mais competitiva.

Tal visão permeia o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que propõe reformar o Código Florestal reduzindo as áreas de mata protegidas em imóveis rurais. A proposta tramita numa comissão especial da Câmara dos Deputados.

Segundo Paulo Adário, do Greenpeace, fiar-se na nova pesquisa como subsídio para mudar a lei brasileira seria ruim para a bancada ruralista. "O estudo tem problemas sérios", afirma.
O principal, diz Adário, é não levar em conta que reduzir o desmate não diminui a fronteira agrícola brasileira.

"Só na Amazônia você tem 20 milhões de hectares de terras degradadas e abandonadas. Quando você para de desmatar, as terras já abertas ganham valor", afirma.

Citando um estudo de Gerd Sparovek, da USP, Adário afirma que é possível dobrar a produção no Brasil só usando áreas abertas e com alta aptidão agrícola.

Ele lembra que desde 2006 vigora uma moratória ao plantio de soja em áreas desmatadas na Amazônia, e nem a produção nem a produtividade caíram. "Neste ano ambas cresceram."

"O estudo faz projeções burras associando linearmente hectares de desmatamento a mais ou menos produto", pondera Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra Amazônia Brasileira.
"Assim, desconsidera que a determinante para a produção não é área e sim produtividade, especialmente nos países onde a produtividade média é baixa, o que é o caso das pastagens no Brasil."

Procurados, os autores do estudo não responderam aos pedidos de entrevista.

fonte:Folha.

 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

As grandes cidades estão cada vez mais ameaçadas.

Desde o último temporal que assolou o Estado do Rio de Janeiro em abril,que tornou-se urgente repensar a capacidade das metrópoles em lidarem como eventos cataclísmicos.Não que seja possível evitá-los,mas podemos pelo menos,fazer um gerenciamento de risco mais consciente.
Com o aumento do nível do mar,assistiremos a inundação de várias áreas costeiras.Somente a cidade do Rio poderá sofrer com inundações que desalojarão mais de 12 milhões pessoas,nas regiões mais baixas,como Jacarépagua e outras áreas.A baixada fluminense não está imune e sua localização abaixo do nível do mar,torná-a mais vulnerável.Outro ponto que assombra as metrópoles são os ventos.Que passarão a soprar cada mais fortes.Os prédios da cidade não foram planejados para suportar ventos tufônicos.Nossa arquitetura e engenharia não contempla essas possibilidades,por que não temos a cultura de ventos tufônicos ou outros cataclismas naturais.A tendência será por fim,uma reformulação nos projetos nas próximas décadas.Prédios sem varanda e menos áreas abertas.
Um estudo realizado em SP,mostra que o aquecimento nas metrópoles será cada vez maior,até porque os mananciais de água estão sendo drenados ou poluídos.Uma situação crítica.Porque o resultado disso será sentido também nas torneiras.A cidade do Rio de Janeiro,por ter a maior floresta urbana da América latina,a floresta da Tijuca,tem um refrigerador de ar e despoluidor natural.A floresta da Tijuca,possui uma função essencial para o clima da cidade.Sem falar que a floresta é um imenso reservatório de água para a cidade.
Teremos que nos adaptar a essas mudanças e nosso arquitetura e dinâmica social também sofrerão adaptações.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aprovação do novo código florestal será um imenso retrocesso.

As discussões sobre a aprovação e tramitação do novo código florestal,que tem como relator o dep.federal Aldo Rebelo,mostra o quanto este tema está sendo politilizado.Colocar um projeto de alto teor de discussão política num ano eleitoral,trata-se de uma temeridade.
Nosso Código Florestal é um dos mais modernos e adequados do mundo.Onde nossas florestais são vistas como um patrimônio da sociedade e por isso devem ser preservadas.Se as mudanças forem aprovadas,estas passam a fazer parte do inventário das propriedades rurais.Onde pouco tem sido protegido nas últimas décadas e certamente,com o anteparo da lei,não restará mais nada a se preservar.
Espero que o Congresso e os ativistas se mobilizem a favor de nossas matas.
A apresentação do relatório de Aldo Rebelo sobre mudanças no Código Florestal, foi feita ontem na comissão especial da Câmara dos Deputados que trata do tema. Entre as mudanças propostas pelo relator estão a atribuição de mais autonomia aos estados para legislar sobre meio ambiente e a retirada da obrigatoriedade de reserva legal (fração destinada à preservação ambiental) em pequenas propriedades.
Segundo Marina, a proposta do relator revoga o primeiro artigo do código e faz com que as florestas deixem de ser um bem da sociedade. Além disso, isenta os proprietários de terra da obrigação de proteger as florestas. “A importância do Código Florestal é de conhecimento de todos. Ela representa uma das poucas leis brasileiras que antecipou a necessidade de fazer a conservação das florestas”.

domingo, 6 de junho de 2010

No dia internacional do Meio Ambiente.Um pouco sobre o código florestal brasileiro

Organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas aproveitam o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje (5), para lançar uma nova campanha contra mudanças no Código Florestal.

O relator da subcomissão criada na Câmara para avaliar as propostas de alteração da lei, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), deve apresentar o relatório nos próximos dias, o que tem preocupado os ambientalistas.
Entre as mudanças sugeridas por Rebelo, estão a possibilidade de soma da reserva legal com as  áreas de Preservação Permanente (APP) e a consolidação de lavouras em encostas e topos de morros desmatados ilegalmente.

O grupo, que inclui organizações como o WWF, Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), lançou um site com informações sobre o histórico do Código Florestal e a defesa da manutenção da lei para a preservação de florestas, dos recursos hídricos e do clima. O endereço é o www.sosflorestas.com.br.

No site, as ONGs listam as consequências que as possíveis mudanças na legislação ambiental podem trazer. O internauta é convidado a assinar uma petição online contra as alterações no Código Florestal, que será enviada aos deputados que analisam os projetos na Câmara.

fonte:Info.
 

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Após a Sustaintability Peer Fórum.Podemos destacar as 9 tendências que marcarão o mercado sustentável nos próximos anos.
Esses destaques estão resumidos nos seguintes itens:



1 – Relatórios obrigatórios de emissão de carbono estimularão o desenvolvimento de software.

Iniciativas de sustentabilidade não ganharão importância por causa da responsabilidade social corporativa (CSR), mas sim porque as empresas finalmente entenderam o valor financeiro destas práticas. Sim, as companhias estão se comprometendo com iniciativas de sustentabilidade e, sim, estão agindo dessa forma porque compreendem sua relevância para o negócio. Mas a questão mais interessante é como elas implantarão práticas sustentáveis integradas às suas operações.

Acreditamos que as empresas cada vez mais buscarão ajuda da TI. Em janeiro deste ano, a exigência do relatório de carbono da Environmental Protection Agency (EPA) entrou em vigor e se aplica a todos os negócios que produzem 25 mil toneladas métricas ou mais por ano de gases do efeito estufa. As fábricas que produzem 13 mil ou mais agora terão que divulgar suas emissões a cada janeiro. Essa mudança certamente estimulará o desenvolvimento de software para planejamento, registro e controle de emissões de carbono. É provável que a funcionalidade de gerenciamento de carbono seja integrada a ERP e a aplicações financeiras.


2 – As diretrizes da SEC para descoberta de riscos climáticos devem aumentar a transparência, mas não representa um divisor de águas.

No dia 27 de janeiro, a Securities and Exchange Comission (SEC) forneceu diretrizes sobre riscos associados com a mudança climática. A SEC pediu que as companhias urgentemente revelassem a investidores como os impactos da mudança climática são um risco real à sua saúde financeira. O risco climático pode surgir de diferentes maneiras: danos físicos (por exemplo, um banco com um portfólio de propriedades em áreas costeiras que podem ser afetadas pelo aumento do nível do mar) ou regulamentações (por exemplo, um negócio que emite grandes quantidades de carbono pode ser prejudicado financeiramente como conseqüência dos novos limites de emissão de CO2).

A maioria das grandes empresas americanas já divulga suas emissões de CO2 para instituições como o Carbon Disclosure Project (CDP), e diversas delas já seguem as normas da EPA. Entretanto, simplesmente incluir essa informação em documentos enviados à SEC pode não ser suficiente. O maior desafio será revelar esses dados com as futuras regras de controle de CO2 e explicar como isso interferirá na saúde financeira do negócio.


3 – A mobilidade inteligente vai decolar

Motivadas por iniciativas de sustentabilidade e novas regras de emissão, praticamente todas as fabricantes de automóveis tem planos de lançar um modelo de carro elétrico ou híbrido entre 2010 e 2013. Muitas já tem carros conceituais que estão começando a ser produzidos, entre os quais se destacam o Chevy Volt e o Nissan EV-02. Mas a novidade não é que grandes fabricantes estão fazendo carros elétricos – isso foi notícia em 2009. O que mais chama a atenção atualmente é que automóveis verdes parecem fazer parte de uma nova tendência de mobilidade inteligente.

Mobilidade inteligente tem diferentes significados, porém essencialmente é definida como uma infraestrutura sofisticada de transporte e gerenciamento de demanda móvel, assim como sistemas urbanos ecológicos que suportam longos trajetos não motorizados. Fique de olho em uma interessante confluência do modelo de novas energias com o design sustentável para sistemas urbanos.

4 – Edifícios verdes, especialmente aqueles que passarão por reformas, serão protagonistas de um setor em expansão

De acordo com um relatório da McGraw-Hill Construction, construções verdes atualmente representam entre 5% e 9% do mercado de reformas, movimentando entre 2 bilhões e 4 bilhões de dólares. Até 2014, essa proporção deve crescer de 20% a 30%, se convertendo em um mercado de 10 bilhões a 15 bilhões de dólares, orientado principalmente a reformas. Considere inscrições de projetos LEED em 2010. A maioria delas é para reformas de edifícios e não para construção de novos.

O desejo de reduzir emissões de carbono também afetará mais agências governamentais, exigindo que elas transformem seus edifícios em construções mais verdes. Fornecedores como a Autodesk, que cria software de design 3D que facilita práticas de construções sustentáveis, terão resultados positivos. Na verdade, a Autodesl recentemente se uniu com o Conselho de Construções Verdes dos EUA com o objetivo de integrar sua tecnologia com o sistema de classificação LEED. Um bom software de design significa design superior, que por sua vez quer dizer uso otimizado de recursos e redução de desperdício.





5 – Os EUA finalmente aprovarão a lei para limitar a emissão de CO2, embora ela deva ser módica

A Câmara dos Deputados aprovou uma legislação histórica para questões energéticas e climáticas seis meses atrás, mas ela ainda não foi liberada pelo Senado. O esquema de “cap and trade” (estabelecimento de um limite de emissões sem penalização e a permissão de troca de créditos de carbonos entre países) sempre foi o alicerce da legislação climática proposta, porém no contexto atual não é certo que ele seja parte do acordo final. Os esforços do Senado para um compromisso poderiam incluir novas iniciativas para desenvolvimento de petróleo e gás, construção acelerada de usinas nucleares e investimentos em pesquisas para absorção e armazenamento de carbono.

De todas as formas, o presidente americano Barack Obama considerou suficientemente relevante este tema para mencioná-lo no seu discurso do estado de União, no qual pediu que o Congresso legalizasse normas abrangentes de energia e mudança climática que, segundo ele, criarão empregos, reduzirão a importação de petróleo e diminuirão as emissões de CO2.

6 – Tecnologias limpas continuarão sua trajetória ascendente e se consolidarão



Investimentos no setor de tecnologias verdes dispararam de 0.9 bilhões de dólares a 4 bilhões de dólares e então para 8.5 bilhões de dólares nos seis anos desde que essa categoria foi criada, em 2002. Durante a recessão de 2009, os investimentos diminuíram para 5.6 bilhões de dólares.

Previsões afirmam que o investimento em tecnologias verdes em 2010 se recuperará e ultrapassará os números de 2009. Entretanto, analistas também estimam que haverá mudanças em setores e geografias nos quais houve investimento excessivo nos últimos anos. Por exemplo, fabricantes de equipamentos para energia solar da China passarão por uma consolidação, apesar do crescimento do mercado chinês geral de energia renovável. Os principais setores de tecnologias verdes atuais são o de energia solar, transportes e eficiência energética.

7 – A escassez de recursos ganhará mais relevância na pauta climática



Embora o dióxido de carbono represente o principal desafio por causa da mudança climática e da urgência em reduzir as emissões, seremos forçados a prestar atenção em outros fatores como a escassez de água. Em breve, a escassez, a poluição e a competição pela água poderão afetar as operações e a cadeia de abastecimento da sua companhia. Cortes de fornecimento, gastos, perda de receita ou recursos mais restritos provocados por algum desses três problemas podem gerar impactos negativos no desempenho operacional e na lucratividade. A geração de energia termal, principalmente por carvão, exige grandes quantidades de água para o processamento e o esfriamento. Já houve casos de usinas deste tipo parar de funcionar devido à falta de água em regiões dos EUA.

Em 2010, aguarde discussões sobre a crise global de abastecimento de água potável e uma resposta cada vez mais evidente de setores como o da construção imobiliária, que desenvolverá tecnologias para conservação da água. Também preste atenção em como as indústrias tornarão suas operações mais ecologicamente sustentáveis para preservar margens de lucro.



8 – Eficiência energética e TI formarão um par perfeito

A eficiência energética finalmente protagonizará a pauta para 2010. Até agora ela era vista como uma questão menos importante em comparação com energias renováveis e tecnologias verdes, mas as empresas se deram conta de que a eficiência energética possui uma característica única: um custo relativamente barato. Mesmo quando exige um investimento inicial, a eficiência energética permite a recuperação desses gastos em pouco tempo e tende a se manter eficaz no longo prazo.

Muitos analistas ressaltaram o fato de que a melhor maneira de atingir essa eficiência normalmente envolve inovação de software e TI. TI e sistemas inteligentes podem aumentar drasticamente a produtividade e o otimizar o uso de recursos. E qualquer produto relacionado com eficiência energética ganhará popularidade. Cada uma das propostas legislativas sobre energia e clima inclui capital e incentivos para a eficiência energética. Contudo, organizações de TI ou produtoras de software que possam se posicionar como provedores de soluções para esses temas tendem a obter notório sucesso.





9 – Goste você ou não, a classificação ecológica dos produtos será indispensável

O Índice de Sustentabilidade de Produto do Walmart influenciará no mínimo 100 mil fornecedores. As implicações desse método incluem a disseminação de exigências de divulgação de informações relacionadas ao comportamento sustentável de fornecedores.

Criar capacidade de fornecimento será importante. Companhias progressivas buscarão parcerias com fornecedores. Consequentemente, mais produtos com certificados ecológicos chegarão ao mercado.

Mas o que realmente se tornará popular em 2010 é a idéia de oferecer um panorama completo do ciclo de vida dos produtos ou serviços, independente de ser um par de calçados, um carro ou um computador. Disponibilizar estimativas e dados sobre os recursos naturais que se consomem para produzir bens é a melhor maneira de salvar o planeta? Temos nossas dúvidas. De qualquer forma, a era das etiquetas e certificados ecológicos está chegando.

fonte,Gartner/Info


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Obama exige caminhões mais limpos.

A União de Cientistas Preocupados, um grupo de defesa do meio ambiente, afirmou que caminhões representam apenas 4% de todos os veículos dos EUA, mas consomem mais de 20% do combustível para transporte.
Essa é a ideia por trás do plano nacional de veículos auto-motores nos EUA.Novos padrões de emissões estão sendo criados e entrarão em vigor em 2012 e 2016.Mas em 2017 novas regras mais rígidas entrarão também vigor.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

APP e reservas legais de acordo com o "Novo Código Ambiental"

O novo código ambiental que está em tramitação no congresso nacional,de acordo com estudos realizados pelo Prof.Gerd Sparovek da FAculdade de agricultura da USP,irá permitir aos produtores rurais desmatar mais de 100 milhoes de hectares.Um absurdo,pois não.
O que temos visto nas últimas décadas,foi que a modernização das técnicas agrícolas e pecuaristas,não trouxe uma produtividade otimizada.Produz-se muito,porém produz-se mal.Usa-se o máximo de espaços,em áreas que poderiam e deveriam ser protegidas.
A bancada ruralista,argumenta que se tiver que proteger 60 metros de área por hectare,inviabilizará sua produção.Para reforçar esse argumento,usam um estudo realizado por um pesquisador da Embrapa,Evaristo Miranda.Que afirma que as reservas legais inviabilizará a produção agrícola e pecuarista.
A questão é que de acordo com a visão deles,as reservas legais deveriam ser contabilizadas levando em consideração as reservas indígenas na Amazônia.Ora,se já áreas de preservação indígena para que então criar mais áreas de proteção ambiental?Ora pois,as reservas indígenas são para uso de subsistência dos índios.Eles também comem.Está se confundindo,até propositalmente uma questão com a outra.È preciso preservar os índios e também preciso preservar as matas em volta dos índios.
A Amazônia para não desaparecer como fauna e flora,precisa manter-se protegida com matas em pé na ordem de 60% de sua cobertura vegetal.Assim permite-se a percolação das espécies.Percolar é quando os animais circulam e passam a influenciar seu ecossistema.A falta disso,produz-se a extinção de várias espécies.A Mata Atlãntica e Caatinga,são exemplos de áreas que tiveram suas coberturas vegetal dizimadas para mais de 60% e ocorreram extinções de várias espécies.
Minha esperança é que a força do mercado,imponha bom senso,mesmo aqueles que não a possuem e conceda a consciência ambiental necessária para preservação das espécies.
Não sou em absoluto contra o agrobusiness.Acredito na força produtiva do campo para o enriquecimento do Brasil e do povo.Mas otimizar os recursos naturais é uma necessidade urgente a todos nós.

O novo código ambiental e a consciência ambiental postiça da bancada ruralista e dos produtores.

O AgroBusiness no Brasil é um dos mais pujantes e eficientes.Seu reconhecimento é mundial.No entanto,ainda há muita resistência entre os produtores agrícolas e pecuaristas em se adequar a culturas mais sustentáveis.A cultura do desmatamento,é resultante de séculos de exploração do solo.Sempre se desmatou considerando que o progresso e a produção,seriam razões suficientes para justificar qualquer devastação.Afinal estamos produzindo,pensam os produtores.Impor uma lei de reserva legal de 18% das propriedades,para produtores que nunca pouparam a terra,é uma temeridade.Consciência ambiental não se faz na lei.A lei é necessária,mas o que vai mudar o curso da prosa,será o mercado.Este ente que todos respeitam.Quem vende madeira não certificada,gado que pasta área desmatada,soja plantada em outrora matas e por aí vai...esses sim,receberão o recado do mercado.Embargos,alíquotas e resistência na hora de venderem seus produtos.É a força da grana que dará a "consciência ambiental" aos produtores brasileiros

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Trailer do Wiser Earth

Rede Social Sustentável-Sim existe!










Amigos,todo dia somos bombardeados de convites para aderirmos a essa ou aquela rede.As vezes,nenhuma dessas é capaz de atender nossos anseios.Mas eis que surge a Wiser Earth,uma rede social específica para nós,ativistas e pessoas que tem um interesse comum,que é contribuir para o progresso da sociedade e manutenção do nosso meio ambiente.
Adiram e conectem-se a esse amigo que vos fala e a outros.E vamos fazer diferença.

domingo, 2 de maio de 2010

O surgimento de um Mercado de emissões voluntárias em Sampa.

Em São Paulo surge uma iniciativa que poderá se copiada pelo restante do país.A CETESB,A FIESP,Bovespa e Investe São Paulo( Uma agência de fomento),criarão um protocolo de cooperação técnica,baseado na poluição do ar.
Será emitido certificados de emissões para compensar o excesso de poluição do ar.Se uma empresa quiser se instalar em uma região e esta região estiver com níveis de poluição altos demais,poderá comprar esses créditos para compensar suas atividades.
Muito louvável essa inicitiva,esperamos que se torne um padrão nos negócios no Brasil e passe a fazer parte da políticas públicas nos Estados.
Nós aqui no Blog,estamos batalhando pela aprovação em lei da obrigatoriedade da realização de inventários de carbono,como forma de iniciar políticas de emissão e redução.Saber quanto se emite é condição sine qua non para se empreender políticas e medidas de redução.Esperamos que em breve,o inventário de carbono,tenha a mesma importância que uma entrega de livro caixa,na obtenção de um alvará e concessão de crédito.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

AQUECIMENTO GLOBAL- TV ESTÁCIO- PROGRAMA QUEBRA CABEÇA- PORTAL COMIGO

Chuva no Ártico!

Pesquisadores no norte do Canadá relataram essa semana,que além da imensas dificuldades que está sendo explorar e estudar o Ártico,um perigo a mais surgiu- a chuva-.Uma chuva de 3 minutos atingiu uma base de pesquisas na ilha de Ellef Rignes,a 3900 km de Ottawa.
O grupo que está no Ártico desenvolvendo pesquisas sobre a absorção de co2 pelos oceanos,-fenômeno que já comentamos aqui nesse blog-,acidificando as águas,se viu surpreso e amendrontado com as consequências que chuvas atípicas nessa região nesta época do ano,pode causar aos grupos que estão sobre o gelo.
De acordo com Pen Hadow,líder da equipe de pesquisa.O sentimento geral,foi de consternação.O Ártico está esquentando 3 vezes mais rápido que o restante do planeta.A camada de gelo oceânico derreteu tanto nos últimos anos,que já se considera a possibilidade de surgirem novas rotas marítimas.A camada de gelo plurianual de 2009 é a menor desde 2007.

Quem quer vender geladeira para esquimó?Já existem compradores.

Antigamente quando queríamos fazer piada sobre a incrível capacidade de alguém em vender algo,dizíamos que o cara vende geladeira até para esquimó.O que para o senso comum seria um absurdo,justo que eles vivem sobre e sob o gelo polar,nunca precisariam conservar nada em geladeira.Mas eis que vem o aquecimento global e altera a forma como a gente vê o mundo.
As regiões polares estão sofrendo a olho nu os efeitos catastróficos desse aquecimento mundial.Há cerca de 160 mil pessoas em torno das regiões,começando pela Groenlândia,passando pelo Canadá Ártico,chegando em regiões da Rússia.Essa população que vive exclusivamente de caça,já vem sofrendo os efeitos do degelo de vastas regiões,onde poderiam caçar e hoje virou água.Os ursos polares estão morrendo de fome e caçando de igual para igual com os esquimós pelas mesmas caças.Com a fragmentação física do terreno,a dinâmica social está fragmentada também.Os alimentos que antes eram facilmente armazenados sem qualquer uso de recursos mecânicos ou eletrônicos,estão estragando devido ao aquecimento do ambiente polar.
Durante a COP15,os esquimós apresentaram sua demanda por geladeiras públicas e industrias.Mas até hoje sua demanda não fora atendida.A questão da caça e seu armazenamento para os esquimós,tem uma função social muito mais intensa,que simplesmente uma questão de recursos.Nas comunidades,tudo que é produzido para alimento é socializado.Ninguém caça para si,mas para todos.Essas comunidades estão equilibradas sob um tênue equilíbrio entre o homem e a natureza.
 -É um paradoxo. O Ártico deveria ser frio e escuro de novembro a maio, e agora nós precisamos de freezers - lamenta, em entrevista por telefone de Nuuk, na Groenlândia, Aqqaluk Lynge, vice-presidente do Conselho Circumpolar Inuit (CCI) naquele território.

A cada 1 grau Celsius de aquecimento 1,4 milhão de km quadrado é derretido.Uma área do tamanho do nordeste brasileiro.Se aumentarmos para 2 graus celsius,algo praticamente inevitável,3 vezes mais gelo serão derretidos.Uma catástrofe para esse povos polares.
O solo onde estão em cimadas comunidades como a Shishmaref,no Alaska.Sua comunidades está desmontando literalmente,devido ao degelo,que está alterando a infraestrutura das vilas- o esgoto,linhas de transmissão-,a erosão da costa,está impedindo a pesca e deixando a comunidade exposta à tempestades.Vários problemas.E nenhuma ajuda.Até quando eles resistiram não se sabe.


domingo, 25 de abril de 2010

O Perigo da acidificação dos oceanos pelo excesso de Co2

Outro dia comentamos aqui neste blog que boa parte do perigo eminente do aquecimento global,estava no aumento da temperatura dos oceanos,alterando o clima em todo o mundo.Hoje queremos abordar um pouco mais sobre esse tópico.
Os oceanos desempenham um papel fundamental na oxigenação da atmosfera,muito mais e ao contrário do que se pensa,sobre as florestas.Que desempenham mais o papel de refrigeração e purificação do ar.Nos oceanos é onde está a usina de gases que a atmosfera precisa e como fonte.
Como além de usinas de gases,os oceanos também absorvido o excesso de co2 na atmosfera.Como a concentração de co2 está acima dos 350 ppm por parte de milhão,uma medida complicada para o equilíbrio da temperatura atmosférica,o excesso de absorção de co2 nos oceanos,o está deixando além de mais quente,também mais ácido.
Além do efeito térmico para as águas marinhas,que alterariam a dinâmica do clima no planeta,a acidificação das águas,irá aos poucos matar a fauna marinha,começando pelos recifes.A elevação térmica já está causando diminuição de cardumes de peixes de grande porte e a reprodução de série de espécies,tais como tainha,sardinhas e outros.Estima-se que em 2050,metade da produção mundial de pescados irá diminuir pela metade.A pesca de lagostas gigantes no Atlântico Norte,tem diminuído sensivelmente nos últimos 5 anos e a tendência é que esta espécie desapareça nos próximo 100 anos.
O aquecimento global é algo tão perigoso e acintoso,que está alterando a matrix econômica em nível mundial e principalmente a produção de gêneros que nós não temos controle,como a agricultura e os ecossistemas marinhos.Que ainda são uma fronteira que não desbravamos completamente.E talvez nem tenhamos tempo de descobrir mais.
Infelizmente,ainda não temos tecnologia para mitigar esses efeitos nos oceanos,portanto estaremos assistindo passivos e aflitos as geleiras derretendo,os cardumes sumindo,a água mais ácida e mais alguma ilhas na Polinésia desaparecendo.E tendo a fome como um subproduto desses efeitos nefastos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Igual no filme do Dannis Quaid,um dia depois de amanhã

Pesquisadores britânicos levaram um susto cinematográfico,esses dias no Aŕtico,quando começaram a ouvir estalos próximos ao seu acampamento.Quando perceberam que se tratava de gelo rachando,acharam que era nas cercânias do acampamento e se deram conta que o gelo vinha rachando e passando por debaixo de suas barracas.Só tiveram tempo de recolher o material,equipamento e escolher de que lado da rachadura queriam ficar.Igual no filme.

fonte:BBC

ONG climática de Gorbachev lança ação no Brasil

Foi lançado ontem no Rio de Janeiro,a campanha Global de Lideranças Climática,pela ONG State of the World Forum,do ex-premier Mikhail Gorbachev junto a Fundação Roberto Marinho.
Essa ação tem por meta,envolver várias mídias e ações em prol a redução de emissãos de co2 e congregar ações de várias entidades,artistas e empresas em busca desse objetivo.O objetivo é reduzir em 80% as reduções até 2020.
Essa ONG foi fundade em 1985 e vem desde então desenvolvendo trabalhos humanitários e atualmente está mais envolvida na questão climática.
Não é a primeira ONG de ex-presidentes a aparecer no cenário climático,destacamos também:The Climate Group do ex-premier Tony Blair e Clinton Foundation com seu Programa 2 Degree em parceria com várias empresas tais como Microsft e IBM.
A campanha tem um escopo de 10 anos,qual irá desenvolver e empreender várias ações com mídia,envolvendo várias segmentos.Em maio acontecerá na Bahia o primeiro forum mundial de lideranças climáticas.

Mercado sustentável mostra sua viabilidade econômica

A Nike,empresa conhecida pela sua busca incessante pela inovação,deu um passo em vanguardista de níveis impactantes em direção ao mercado colaborativo.Lançando o portal- The Green Exchange -,onde pretende criar um forum de colaboração industrial,cedendo suas patentes e incentivando outras empresas a fazerem o mesmo.
A web 2.0 vem trazendo esse conceito de colaboração em massa,também já discutida no livro Wikiconomics de Dan Tapscot,onde ele mostra que o futuro da indústrias será a colaboração afim de completarem a transição da era industrial para a era da informação.E informação é como o vento,precisa circular.
A Nike com esse empreendimento,mostra que pesos-pesados como ela podem empreender ações que antes só seriam pensadas em nível conceitual.Ainda que internamente a empresa tenha sofrido pressão por parte do departamento jurídico,que insistia em querer preservar a 7 chaves as patentes da empresa.A Nike na figura do seu CEO Mark Parker,toma atitude de que lhe dará mais um século a frente dos concorrentes.
A colaboração em massa para fins econômicos já se mostrou mais do que viável em todos os níveis.Barateando os processos e trazendo oxigênio a projetos que sozinhos não iriam para frente.Destacamos,os sistemas operacionais,baseados em GNU/Linux,tais como Ubuntu,Fedora e OpenSuse.Sua curva de produção e lançamento supera em muito as equipes fechadas e proprietárias da Microsoft e Apple.
O presente nos mostra que a transição industrial para produção baseada na informação,requerem produções sustentáveis e colaborativas.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

REDD indígena no Brasil

O Protocolo de Kyoto perderá sua função em 2012 e será supostamente substituído pelo REDD,como forma de proteção das matas.Na forma atual,as florestas de pé não são preservadas,contlempa-se com projetos e fundos somente projetos de desmatamento.Um grande incentivo ao desmatamento e a crição de florestas exôgenas ao ecossistemas.Visto que nunca conseguiram reconstruir uma mata idêntica a anterior.Florestas articifiais que levaram décadas até serem totalmente absorvidas pela natureza.
Nesse sentido,consideramos o REDD,a maior e melhor alternativa ao Protocolo de Kyoto no que tange às florestas.O Brasil será o maior player mundial nesse segmento e já estamos dando exemplos edificantes.A reserva 7 de setembro dos Surui na fronteira entre Rondônia e Matogrosso.Trata-se de 248 mil ha,nos quais 243 mil são de reserva.Os índios estão criando um projeto de REDD,para proteger e levantar recursos que protegerão e financiarão a reserva durante 50 anos.É um projeto pioneiro,pois é o primeiro feito levando consideração o antropomórfico- o povo da região-.
Para saber quanto carbono deixará de ser emitido, técnicos do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesan) estão fazendo um estudo do estado de degradação da área e de como ela poderia ser recuperada a partir da adoção de atividades sustentáveis.
O modelo deve ficar pronto até o fim de junho. A partir dele, um plano deve ser desenvolvido até setembro.
A atividade econômica na reserva já deixou uma marca de degradação na terra. O primeiro contato com o homem branco, em 1969, fez a população cair de 5 mil habitantes para em torno de 250 pessoas. As doenças e os conflitos com os madeireiros ilegais levaram à escassez dos recursos.
A pesquisadora do Idesan Claudia Vitel diz que a definição desta variável permitirá estimar quanto carbono poderia deixar de ser emitido até 2050 a partir de atividades sustentáveis que podem "afetar a cobertura da terra no futuro".
Essa estimativa, a da quantidade de CO2 não-emitido é convertida em créditos de carbono, que são vendidos no mercado internacional. Uma tonelada de CO2 equivale a um crédito de carbono. O preço do crédito tem variado muito, está em torno de 13 euros (cerca de R$ 30).
Com o estudo, o Idesan quer obter certificações internacionais para garantir a validade do projeto e atrair recursos de investidores.O projeto de Redd mais citado e reconhecido no país, na Reserva Juma, no Amazonas, representa uma forma de ajuda para ribeirinhos, mas não necessariamente indígenas.Por isso do ineditismo dessa ação dos Surui.Esperamos que esse projeto seja um sucesso.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nas calotas polares.Onde estão realmente nossos problemas por causa do efeito estufa.

O derretimento das calotas polares são algo tão crucial na dinâmica do clima do planeta e pouquíssimo sabe-se sobre esse efeito.
A Alemanha está lançando um satélite CryoSat 2 que irá monitorar as camadas polares em cm,para ter uma noção exata do tamanho do problema.

Em 2002,um estudo de James Hansen,confirmou que nível de derretimento das calotas estavam em 150km3.Atualmente estamos na ordem de 300km3.Um aumento que impacta diretamente a vida nas cidades costeiras e ilhas.

"As regiões polares funcionam como os refrigeradores do sistema climático”, disse o cientistas alemão Heinrich Miller. “Essas áreas são as que realmente importam para o clima no planeta”.

Cientistas sabem que há mudanças significativas nas regiões polares, e os últimos verões mostraram que houve uma redução nas camadas típicas dessa estação no mar Ártico. Mas pouco se sabe sobre a espessura desse gelo.

 Se todo o gelo polar da Terra e glaciares derretesse, os níveis do mar poderiam subir 70 metros, de acordo com Miller.
Se somente a Groenlândia ficasse livre de gelo, seriam 6,5 metros de elevação. Pessimistas esperam um aumento de 2 a 3 metros até 2100, enquanto o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), projetou em 2007 somente 20 a 50 centímetros.




quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tragédia anunciada

O Rio de Janeiro,foi devastado por chuvas em volume a décadas não vista antes.Não vamos aqui politizar o tema,acusando o governo municipal ou mesmo o estadual,por não investirem na conservação da cidade,no escoramento de encostas e retirada de propriedades construídas em regiões de risco.Tudo isso nós já sabemos.O que está em jogo é como lidaremos com o fenômeno macro que está por trás desse evento.
O aquecimento global,é uma realidade vista e sentida em todos os cantos do mundo,com resultados e dinâmicas diferentes e imprevisíveis.Estamos ainda lidando com extremos e transformações que não não foram entendidas,portanto não são previsíveis.A cidade do Rio,é uma das cidades costeiras mais vulnaráveis ao aumento do nível do mar.A inundação da Lagoa,causado pelo aumento da maré,associada a forte tempestada e sistema atmosférico em alto mar,tivemos um aumento de 1m no nível da Lagoa.Resultado- todas as ruas em torno foram completamente inundadas.E esse fenômeno do aumento da maré também pôde ser sentido em outros cantos da cidade e em toda a dinâmica do escoamento das águas.Resultado- a cidade toda alagada nas regiões mais próximas a baía de Guanabara e ao mar.
A região de Jacarépagua,está abaixo do nível do mar,com um histórico de alagamentos e sendo uma região prioritariamente alagada por causa dos mangues.A região na cidade que corre o maior risco de no futuro havendo um aumento expressivo do nível do mar,nos entregar mais 2 milhões de pessoas desabrigadas.Uma tragédia.
As 300 pessoas infelizmente mortas nesses eventos as últimas horas,nos dão a triste impressão que,não estamos de forma alguma preparados para reação que a natureza está nos dando de troco.

sábado, 27 de março de 2010

E Sarkozy dizia:"A França irá salvar o planeta...pré-COP15.

A França,liderada pelo seu falastrão presidente Sarkozy,desistiu de criar um imposto que fomentasse a redução de emissão de CO2.Nas vésperas da COP15,Sarkozy chegou a afimar que iria promover uma "nova revolução industrial na França" e que a França iria liderar o salvamento do mundo.A bossa portanto mudou de ritmo desde que na última eleição para compor o parlamento,seus aliados e partido levaram uma surra nas urnas e passaram a culpar publicamente o conceito do taxação como causa da derrota.Os empresários franceses,consideraram que mais uma taxa não iria salvar o mundo e que uma revolução industrial na altura do campeonato sairia muito caro.É a mesma mentalidade dos americanos e sua reticência.
A reboque disso,a popularidade de Sarkozy está em queda,sua imagem perante a opinião pública mundial está arranhada e ele ganhou a inimizade de todas as ONGs ambientalistas do mundo:WWF,Greenpeace e outras estão organizando protestos contra Sarkozy.

Mais uma ilha é engolida pelo mar.

A ilha de New Moore ou South Talpatti para os bengalis,desapareceu engolida pelo mar.A ilha um exemplo do que o aquecimento global pode causar a geografia terrestre.Altera também a geo-política,visto que esta ilha em particular fora objeto de disputa por mais de 30 anos por Índia e Bangladesh.
A ilha tinha somente 10 km2 e estava a somente 2m acimo do nível do mar.O mar a tragou,devido a erosão e por causa do aumento do nível do mar.Quantas outras ilhas ainda hão de desaparecer nos próximos anos?No caso de Bangladesh,outras ilhas 10 ilhas correm o mesmo risco e outra já havia desaparecido em 1996.Bangladesh é um país que corre sérios riscos,porque está abaixo do nível do mar e enchentes são frequentes,devido a confluência de 3 rios:Brahmaputra,Ganges e Meghna.
Uma elevação de 1m no nível do mar,acabará com 18% da costa do país,levando calamidade à 20 milhões habitantes.As 150 milhões pessoas que vivem em Bangladesh estão entre as populações mais vulneráveis do mundo por conta de calamidades climáticas.











fonte:Nurit Bensusan

domingo, 21 de março de 2010

Bovespa e BM&F fará primeiro leilão de co2 no mercado voluntário

No dia 08 de abril será realizado o primeiro leilão de créditos de carbono voluntários,ou seja independe das metas dos países e da ONU.A oferta pública será de R$2 milhões em três lotes.
Embora os valores pareçam tímidos perto dos volumes bilionários(U$460 milhões) no mercado internacional esse leilão nos coloca em outro patamar dentro do mercado internacional.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Os níveis de Co2 estão em níveis ascendentes.


OSLO - Os níveis do principal gás causador do efeito estufa presentes na atmosfera subiram para um pico novo em 2010, apesar da recessão econômica em muitos países que freou a produção industrial.
O dióxido de carbono, medido na estação norueguesa Zeppelin, no arquipélago ártico de Svalbard, subiu para a média de 393,71 partes por milhão da atmosfera nas primeiras duas semanas de março, contra 393,17 partes por milhão no mesmo período de 2009, continuando com a tendência de aumento que se estende há anos.

"Olhando para os dados recebidos do Zeppelin desde o final dos anos 1980, parece que o aumento está acelerando", disse Johan Stroem, do Instituto Polar Norueguês, falando dos dados compilados pela Universidade de Estocolmo.

O aumento nas concentrações de CO2, que estão próximas do pico anual observado antes do crescimento de vegetação (que absorve o carbono) na primavera do Hemisfério Norte, foi abaixo do ganho médio do ano, de cerca de 2 partes por milhão.

"Mesmo assim, os dados confirmam o aumento", disse Stroem, falando dos dados relativos às duas primeiras semanas de março. As concentrações variam de semana a semana, dependendo dos ventos no Ártico.

As concentrações de carbono subiram em mais de um terço desde que a Revolução Industrial introduziu o uso mais amplo de combustíveis fósseis. Um estudo feito em 2009 do oceano ao largo da África indicou que os níveis de carbono atmosféricos estão no ponto mais alto em 2,1 milhões de anos.

Ao que tudo indica, a recessão que atingiu muitos países em 2009 não afetou o aumento do nível de C02. A Agência Internacional de Energia estimou em setembro que as emissões de dióxido de carbono cairiam cerca de 2,6% em 2009 devido ao declínio na atividade industrial.

As concentrações podem continuar a subir, porque cada molécula de carbono emitida normalmente permanece na atmosfera por muitos anos. O painel de cientistas climáticos da ONU diz que o aumento da concentração de carbono vai causar mais enchentes, deslizamentos de lama, ondas de calor, tempestades de areia e elevações do nível dos mares.

Os dados "parecem indicar que estamos continuando a emitir carbono como se não houvesse amanhã", disse Kim Holmen, diretor de pesquisas do Instituto Polar Norueguês.

A concentração cada vez maior de dióxido de carbono, também registrada desde o final da década de 1950 em medições feitas desde o alto de uma montanha no Havaí, é um dos elementos mais fortes no argumento dos cientistas climáticos de que a humanidade é a culpada pelo aquecimento global.

Céticos passaram a questionar o argumento científico desde que vazamentos de e-mails de uma universidade britânica, no ano passado, aparentemente indicaram que alguns pesquisadores climáticos são intolerantes de visões discordantes.

O painel de cientistas climáticos da ONU, que enfrenta criticas por erros que incluem uma estimativa exagerada da rapidez em que as geleiras do Himalaia estão derretendo, diz que tem mais de 90% de certeza de que o aquecimento global é provocado por atividades humanas


fonte:Info on line

Transformando CO2 em CO através da luz.

Pesquisadores da Universidade de Michigan nos EUA e Oxford na Inglaterra,estão estudando um processo de químico,onde o principal elemento de transformação e vetor é a luz.
Esse processo revolucionário,está em fase de teste e a pesquisa já foi publicada na Journal American Chemical Society.
Consiste no uso de uma elemento mais pesado,no caso uma enzima de titânio,que excitariam os eletróns no CO2,provocando um salto dos eletróns do Co2 para o ôxido de titânio.Um fotossintetizador que se liga ao Titânio permite o uso da luz no processo.Um sistema baratíssimo,pois a luz não precisa ser natural.
Há expectativa de em breve essa técnica ser utilizado microorganismos para acelerar o processo.O Co tem valor comercial,pois entra na fabricação de muitos compostos químicos.
Esperamos que essa técnica prospere.Qualquer coisa para o avanço e redução da poluição é mais do que bem vinda.

quarta-feira, 10 de março de 2010

IBM desenvolve novo processo de reciclagem do plástico

Pesquisadores da IBM e da Universidade de Stanford acreditam que descobriram uma forma de melhorar significativamente a qualidade do plástico reciclado e eliminar essas limitações.
Um novo método de reciclagem envolve uma maneira específica de quebrar o plástico que permite sua reutilização inúmeras vezes para o mesmo propósito. Isso representa um avanço que beneficiaria fabricantes de bebidas e ajudaria a diminuir efeitos negativos à natureza.
A inovação é uma nova família de catálises capaz de reduzir o PET a seus blocos básicos, ao mesmo tempo em que mantém as propriedades originais e diminui consideravelmente os custos para formá-lo integralmente outra vez.
O projeto está em laboratório em pequenas escalas. Pesquisadores planejam um experimento de maior porte no laboratório nacional da Arábia Saudita. Segundo Bob Allen, gerente de química e materiais funcionais do centro de pesquisa da IBM em Almaden, a tecnologia poderia ser comercializada dentro de cinco anos.
Um problema crítico do projeto será o preço da tecnologia.














fonte:Info On line