sábado, 31 de outubro de 2009

Comentando e discordando

De acordo com o IPCC,seria necessário cerca de 10 a 15 bilhões de dólares por ano,para mitigar os efeitos do aquecimento global.
Eu particularmente,acho uma ninharia,perto da quantidade de recursos financeiros nas maõs de grupos e até pessoas,ao redor do mundo.Como já comentei no meu twitter,só esse ano foram U$122 bi negociados de créditos de carbono.Muito dinheiro,indo para mitigação de efeitos que ainda levaremos décadas para aferir a eficácia.Afinal,os países desenvolvidos,vide EUA,insistem em manter suas posições e matrizes energéticas-industriais.A China,que é o segundo maior poluidor do mundo,está mais propenso a se adequar a uma política de baixo carbono que os EUA.
No entanto,se a questão fosse dinheiro,já estaríamos salvos.
O que irei discordar sobre esse tópico financeiro,é sobre a resposta dado pelo coordenador do Idesam,Mariano Colini Cenamo,dado ao portal Amazonia.org.br.Ele acredita que os valores comentados sejam insuficientes para fomentar mudanças mais concretas no mercado.
Cenamo acredita que os fundos de proteção,como Fundo Amazônia,sejam mais eficazes,nesse escopo.
Ele tanto quanto eu,acreditamos que embora os fundos tragam mais "Tranquilidade",irá amortecer um mercado que poderia ser dinamizado com a entrada do mercado.Com isso viram pesquisas e desenvolvimento de tecnologias.
Eu sou totalmente a favor,do uso do mercado para fomentar o mercado verde,tal qual se faz com os MDL.

Recomendo esse video.Mostra o quanto a internet revolucionou nossa sociedade e forma de classificar o mundo ao nosso redor.

http://www.youtube.com/watch?v=fF2K2jH0STE

Dica de leitura.

Caríssimos,

recomendo a leitura do excelente livro sobre o REDD,o mecânismos que será emplementado em Copenhagen e que nos permitirá capitalizar a proteção das nossas florestas,sem ter que fazer uso dos MDL-Mecânismos de Desenvolvimento Limpo-,protocolo de Kyoto.
Como já comentamos aqui outrora,do jeito que o mercado de carbono está organizado hoje,é mais interessante,desmatar e replantar árvores,que simplesmente proteger a todo custo as florestas ainda existentes e esse esforço de preservação nunca foi recompensado na verdade.Com o REDD,o mercado passa a ser mais extensivo a preservação.O que para qualquer pessoa sensata é a melhor escolha.
Nesse onda,portanto,recomendo a leitura do excelente O pequeno livro vermelho do REDD,da fundação Idecri.

segue o link:

sábado, 24 de outubro de 2009

Um efeito colateral,porém positivo.

O Brasil deixou de emitir mais de 10 ton de Co2 ano passado,devido a desacelaração econômico,causada pela crise financeira mundial.Um feito colateral positivo,no mar de más notícias que povoaram os noticiários desde setembro do ano passado.

De acordo do IPCC e do Ministério de comércio,a redução foi de 0.6%.O setor mais atingido foi no setor de metalurgia com uma redução de 7,5 milhões evitadas.

Mas não devemos comemorar tanto assim.Justamente porque,essas reduções não foram causadas por ações pro-ativas e não por uma ação consciente.Não foi uma política de estado ou setorial.


sábado, 17 de outubro de 2009

Falando um pouco de WebMarketing

Facebook,no auge dos 300 milhões de usuários.Pretende se tornar a maior plataforma de publicidade do mundo.Derotando o até então Google Ads.
Veremos uma briga de gigantes nos próximos meses.Agradecemos a preferência.

Carta de Macapá

A Carta de Macapá, aprovada 16/10 durante o encerramento do 6º Fórum de Governadores da Amazônia Legal.Representa o pool de propostas ambientais feitas em conjunto,pelos 9 governadores da Amazônia.São 10 propostas,que serão incluídas na proposta brasileira na COP15 em dezembro em Conpenhagen.Como já noticiamos aqui,Jairo Blaggi,governador do MT,foi um dos mais entusiastas defensores da utilização do REDD,para capitalizar as ações de reflorestamento,deflorestamento e proteção das matas.Que ironia do destino.
Esperamos que o REDD,seja oficializado em Copenhagen.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cientistas Políticos,acordai-vos!Internet não é tv em miniatura ou outras perfumarias

Já tem algum tempo que venho pesando em escrever um artigo iniciando um debate sobre esse tema tão controverso e incendiário.O porque dos cientistas políticos,serem tão refratários,ainda à internet e suas expressões.
Quem acompanha o notiário e ler artigos do gênero,sempre se depara com cientistas políticos e até mesmo marketeiros e publicitários.Se referindo à Internet como uma extesão da tv ou da imprensa.A Internet mescla um pouco dos dois,porém é algo ainda mais extenso.Mais profundo. Superficialmente,como são parecidos,nossos teóricos ainda insistem em pensar a Internet de forma equivocada.
Contudo,o buraco ainda é mais embaixo.Não se trata somente de uma discussão teórica como se apresenta.O problema é financeiro.É como o setor está organizado e na vocação dos planos de negócios.Que estão em funcionamento a décadas.
Caros leitores,os cientistas políticos estão acostumados a vender pesquisas quantitativas e qualitativas.Vide as qualitativas,que para eles são as mais caras.A Internet,altera a forma como esses instrumentos são aplicados.A dinâmica é outra.E os teóricos,ainda estão aprendendo a lidar com isso.Só que o mercado não espera.Os negócios precisam ser remunerados.Os clientes,estão sendo bombardeados por Twitter,Facebook,MSN,Orkut,blogs vindo de todos os lados.Um mundo de intereração e "proximidade" com o eleitor que nunca a tv ou qualquer outro veículo de marketing tenha conseguido,o que chegava mais próximo seriam os showmícios.Mas o diabo mora nos detalhes,tudo isso reside no alicerce custo,a maior variante-determinante nessa polvorosa.Os candidatos,outrora gastavam fortunas com esses teóricos e com as agências.Como o uso dessas tecnologias é baixíssimo frente a outras mídias.Ainda que seja um trabalho caro,o webmarketing,não se enganem senhores,terão que gastar se quiserem resultado.Mesmo assim,o custo entre o que era feito antes e o atual,é absurdo.
Portanto,estamos assistindo mais uma tentativa de adiarem o inevitável,ganhar algum dinheiro hoje e se preparem para o "futuro" depois.Um equívoco,pois o futuro é agora.Não sabem exatamente o que fazer ainda,por isso a resistência.Isso também vale para as agências de publicidade.Até então ganhavam milhões em bônus de volume,com seus anúncios mirabolantes para a tv.Um anúncio veiculado no horário nobre era e ainda custa milhões.Era no BV que as agências enchiam os cofres e hoje isso está sendo questionado pelos clientes.Um video feito e postado no Youtube,mesmo que seja de forma artesanal,tem muito mais alcance que um veiculado na tv.Então porque e para quê se gastar milhões?
Claro,que sempre haveram agências de publicidade e cientistas políticos.E seus serviços serão sempre necessários.O que estamos discutindo é fato inexorável que estamos em transição econômico-social,o que era feito de um jeito antes já não será e já não é mais feito hoje.
O marketing vertical,passivo,pouco interativo feito outrora,deu lugar a um marketing viral,interativo e até mais barato...e é aí que mora o x da questão.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quando Jairo Blaggi,faz campanha pelo ambientalismo.

Há muita discussão técnica-teórica-conceitual sobre o uso do REDD,um mecânismo,que poderá ser usada para gerar créditos àqueles que preservarem suas florestas.Do jeito que é hoje,só favorece os que desmatam.O estado do Amazonas,o mais preservado,só geraria U$120 milhões.Enquanto o Mato Grosso,de Jairo Blaggi,geraria mais U$1 bilhão.É mais rentável que criar gado.
Por isso,que os nove governadores das regiões amazônicas,estiveram em Brasília e convenceram Lula,a incluir a aprovação desse tema,na comitiva que irá à Copenhage em dezembro.Lula não queria que a preservação de florestas em pé,gerassem créditos.Mas depois que Jairo Blaggi,foi lá pedir,as coisas mudaram.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Construir uma imagem conceitualmente.

O Branding é algo que se estuda desde que se inventou a sociedade industrial.Alfinal o produto é a cara que ele tem.Em muitos casos,chega ser mais importante que os insumos envolvidos na sua real construção.Henri Ford,foi o primeiro a trabalhar esse conceito.Estudando os anais da história,vemos o quão revolucionário e assustador,foi a criação do carro.Um conceito que fora rechaçado por várias parcelas da sociedade.Até pedra jogaram.Um caso sui generis,na criação de um produto,que veio para alimentar e fomentar a indústria,como a conhecemos hoje.Ford,absorveu o golpe,trabalhou o conceito,com mais conceito.Inaugurando várias técnicas e conhecimentos sobre a economia do comportamento.
Atualmente,nossas trincheiras continuam povoadas de conceituadores.A criação de uma imagem,é um trabalho conceitual.Puramente ideológico.Mas sem o viés político,para ser exato.A construção da imagem de alguém,segue os mesmo parâmetros de criação,de um produto.Quando percebemos que as marcas das grandes empresas e as mesmas,tentam imprimir uma imagem que será seu signo.Um cheiro,uma cor...o clima de trabalho dentro da empresa.Tudo isso somado tenta criar o que chamaremos de marca...de conceito.
Portando isso para o nível das pessoas,a mesma dinâmica é empregada.Uma personalidade quando se torna pública,precisa ser pautada,para não fugir do conceito,que ela está associada.E até aqueles que não se identificam com conceito algum,mas possuem uma personalidade marcante,também estão associados a um conceito.Todos os grandes filósofos,são unânimes em admitir que o mundo que assistimos é um mundo de ideias.Tudo é conceitual.
Portanto,quando estamos empreendendo a construção de uma marca,da construção de um conceito,que irá nortear uma personalidade,precisamos estar atentos que tudo o que está pessoa dirá,fará e expressará,será parte desta "campanha" de branding.Tudo está incluso e tudo influenciará no resultado.
Essa questão é mais nevrálgica com artistas e políticos.Os primeiros,vivem em um ambiente interno e normalmente externo,visto como permissivo.Ora,afinal a arte pode tudo.Mas nem tudo é permitido ao artista como pessoa.Citamos o exemplo da divina ou quase,Amy Winehouse.Uma artista excepcional,ela flerta com a genialidade.Mas sua imagem anda tão desgastada com a toxicomania,com os excessos e a falta de compromisso com o trabalho,que um dia pagaria o preço por isso e parece que já começou a pagar.Sua fortuna de diminui em U$25 milhões,diz ela que está dura.Precisa voltar a trabalhar.Resta convencer os investidores que seu show e que sua presença nos palcos sã,sóbria e presente,estará garantida.Uma pena.Mas dinheiro não aceita desaforo.
Vemos outro exemplo,Romário.O cara é um ídolo ainda no mundo todo.Garoto pobre que alcançou o topo.Uma estória pessoal que flerta com a lenda.Mítico.Sua vida real,cotidiana,não reflete o mito.Viveu sempre se envolvendo em polêmicas e escandâlos.Também já está pagando um preço alto.Ainda tem a chance de ser um grande político e reescrever a própria estória.Mas nunca esquecendo que Política é a terra do conceito...das imagens.Um erro será fatal.
O conceito desse texto,resumindo é,sai muito mais barato,ainda que seja mais demorado e laborioso,construir uma imagem que concertá-la.Destruí-la é mole,mantê-la é trabalhoso e construí-la é um exercício de médio longo prazo.Um artesanato.

GHGProtocol Brasil.uma iniciativa muito interessante.

GHGProtocolBrasil - www.ghgprotocolbrasil.com.br - é uma ferramente de aferição de emissão dos gases estufas emitidos pelas empresas.Foi uma iniciativa desenvolvida World Resources Institutes (WRI) e GVces,programa de britânico para aferição dos GEEs.
O programa foi lançado no Brasil em 2007 e teve seu lançamento oficial em maio de 2008,com adesão das 22 maiores empresas do Brasil,entre elas:Petrobrás,Natura,Votorantim e outras.
Essa semana foi divulgado o saldo de emissões dessas empresas e a Petrobrás,lidera o ranking sendo a que mais emitiu GEE.51 milhões de ton Coe.Gás Carbônico incluindo o metado.-Carbono equivalente.
Esperamos que as boas intenções também se transformem e boas ações.Esse resultado,não contempla nem toda a cadeia produtiva da Petrobrás.Certamente as emissões foram o triplo.E o Pré-Sal nem começou ainda.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

What App and Game Developers Can Learn From Amazon.com

Uma interessante apresentação de dr.Weigend,sobre o quanto a página da Amazon.com,poderia influenciar a indústria do software e jogos.Dr.Weigend,fora o cientista chefe da Amazon.com e sua pesquisas sobre a economia do comportamento,redes sociais e social marketing,revolucionaram a arquitetura da informação na página e-commerce mais famosa do mundo.Vale a pena conferir.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Algumas dicas do dr.Weigend sobre o poder das rede sociais sobre o hábito de consumo.

> 90% das pessoas acreditam em informações repassadas a elas por amigos e pela familia
> 80% das decisões de compras são influenciadas por recomendações sociais
> Recomendações sociais são quase 10 vezes mais eficazes do que a propaganda formal para ajudarem uma opinião negativa, ou mesmo neutra, se tornar uma opinião positiva
Se você é um marketeiro querendo construir uma marca, atente-se à essas estatísticas que mostram o poder das recomendações sociais na propaganda e a como desenvolver uma campanha de marketing eficaz.

Nosso Twitter.

Quem quiser nos seguir no Twitter:

www.twitter.com/leanderdulac

O Twitter e o mundo planificado..tá tudo na horizontal.

Estou seguindo o Zé Serra no Twitter.O cara tá afim de reescrever a história do marketing político no Brasil.É bom que um peso pesado como ele entre nessa onda.A onda da inovação tecnológica que veio pra transformar tudo..tudo mesmo.Ainda que os cientistas políticos,resistam...a internet é um fator determinante na relação das pessoas e suas políticas.A era da informação substituiu a industrial vertical.A internet é plana,aqui todos são iguais e próximos.Desçam dos seus pedestais para entender como as coisas funcionam por aqui.
Num mundo industrial,onde havia hierarquia em tudo,onde os ícones era inalcançáveis,longe de nós mero mortais.Na revolução da informação,que vivemos atualmente,tudo e todos estão no mesmo nível.De uma sociedade verticalizada,passamos para um mundo planificado...horizontal.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Publicidade on line não pára de crescer

Publicidade online no Brasil cresce 22,8% no Brasil no primeiro semestre.

Um levantamento realizado pelo Inter-Meios sobre publicidade na internet aponta crescimento de 22,8% dos investimentos em anúncios online no Brasil no primeiro semestre. Segundo dados do relatório, a internet foi o canal de mídia com maior crescimento em faturamento publicitário este ano.

O documento constata que o incremento da publicidade na rede é resultado do aumento significativo do número de internautas brasileiros e da popularização das classes C e D na rede. Segundo dados do Ibope, o número de brasileiros navegando pela rede chegou a 64,8 milhões em junho, registrando 4% a mais do que o mesmo período do ano passado, o que não é um número muito significativo se levarmos em conta o impulso que o meio digital teve nesse período em decorrência da popularização do acesso à internet,.

O estudo, publicado pelo Meios & Mensagens, ressalta que, apesar do crescimento da publicidade online, o Brasil ainda tem muito a fazer em relação à qualidade e custo de conexão.

O aumento no número de usuários inereferiu diretamente no crescimento da internet como meio publicitário, sim, mas esse dado poderia ser ainda mais significativo com uma maior conscientização dos anunciantes de que o meio digital já é uma realidade e que tem um enorme universo e inúmeras possibilidades a disposição, com custos muito inferiores que outros meios.

Internet é a mídia que mais cresce mas ainda recebe pouco investimento


16/09/2009

O diretor executivo do IAB Brasil, Ari Meneghini, afirma que a internet é a mídia que mais cresceu nos últimos anos e a que possui maior perspectiva de ampliação no futuro. A internet é atualmente o segundo maior canal mais acessado, perdendo apenas para a televisão. São 65 milhões de usuários em todo território brasileiro, sendo a maior parcela dos usuários com banda larga. Mesmo assim, só recebe 4,8% de todo o bolo publicitário do país.

Uma das vantagens da publicidade online é que o anunciante tem a real dimensão de quantas pessoas foram atingidas pela campanha. As ferramentas de mediação de audiência online são mais eficientes, segundo Meneghini, que o de outros meios. “Você pode supor quantas pessoas viram um anúncio em um jornal impresso, mas hoje em dia, muitas pessoas compram o jornal e acabam nem abrindo. Na internet, por outro lado, sabe-se exatamente quantas pessoas acessaram uma página e clicaram em um banner”, explica.

Para Meneghini, o principal desafio é mostrar a internet como um meio diferente de todos os demais. “É preciso entender que as peças publicitárias para jornais ou de televisão não funcionam no meio online”, afirma. Outro mito é o que só grandes empresas teriam retorno do investimento. De acordo com o diretor há espaço para desde as multinacionais até para as empresas familiares.

Isso é possível, segundo Meneghini, porque a internet é o meio mais plural e segmentado. “Pelos grandes portais, as empresas conseguem falar com os 65 milhões de usuários da internet. Já quando se busca um público específico, existem blogs e as redes sociais”, comenta.

Fonte:emarket

Tecnologia mudou trajetória da publicidade, dizem especialistas

domingo, 4 de outubro de 2009

O Google transformou o mercado publicitário.Saimos da propaganda unilateral e asincrona,para a publicidade social,invasiva,interativa e em tempo real.Como uma companhia de Ti,tornou-se o maior player publicitário,é um mistério.Isso sinaliza,que no XXI,publicidade e TI serão facetas de um mesmo negócio e ciência.E quem ousar ficar de fora desse movimento,está fora do mercado e provavelmente do mundo.Pois tudo mudou,principalmente a escala de valores.Onde o que poderia custar milhões e só atingia uma parcela do público,hoje é feita por quase "zero" e atinge milhões que estão disposto a realmente assistir a ver a participar da publicidade...é uma mudança tão intensa,tão profunda,que novas ciências,negócios e profissões ainda precisarão ser inventadas para dar conta de tanta mudança social-tecnológica.O Google é o Oráculo do XXI.