sexta-feira, 25 de junho de 2010

Esses japoneses...

Japoneses estão sendo incentivados pelo governo a dormirem e acordarem uma hora mais cedo,afim de diminuir o crescente consumo de energia do país.
Com essa proposta,o governo espera diminuir sensivelmente a pegada de carbono do país que é a segunda mais elevada da Ásia,atrás apenas da China e alguns bilhões de toneladas equivalentes por ano.Os japoneses querem construir uma sociedade moderna e que gire em torno do conceito da sustentabilidade,por isso estão aderindo a campanha com entusiasmo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Bactéria ajuda a remover gás carbônico da atmosfera

Com o mundo ainda fortemente dependente de combustíveis fósseis para abastecer suas necessidades energéticas, uma área de pesquisa que tem recebido bastante atenção é a de técnicas de sequestro de carbono.




Já existem métodos para capturar carbono e enterrá-lo sob a terra. Mas um dos grandes desafios é garantir que esse CO2 não escape para a atmosfera.



Uma maneira de fazer isso é bombear o gás para dentro de uma camada de rocha permeável localizada sob uma camada de rocha impermeável. Outra técnica é bombear CO2 para dentro de rochas contendo água salobra, criando um reservatório subterrâneo de água carbonada. O gás carbônico capturado também pode reagir com minerais nas rochas, criando carbonatos, que seguram o CO2 em estado sólido.



Agora Andrew Mitchell, da Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido, e colegas na Universidade Estadual de Montana, em Bozeman, nos EUA, desenvolveram um método que pode tornar o armazenamento de gás carbônico mais seguro.



A equipe criou uma câmara de teste desenhada para simular as condições de alta pressão existentes em um reservatório salino subterrâneo na bacia do rio Powder, no Estado de Wyoming, identificado como um potencial local para armazenamento de CO2.



Em seguida, a equipe colocou a bactéria Bacillus subtilis na câmara salina, adicionou uma grande quantidade de gás carbônico e ureia para que as bactérias se alimentassem. Eles notaram que as bactérias formaram um biofilme sobre a superfície da câmara que funcionava como um isolante.



Além disso, a medida que as bactérias devoravam ureia, elas aumentavam o pH da água salobra, facilitando a reação do CO2 com o cálcio das rochas, formando carbonato de cálcio sólido nas paredes do reservatório.



A combinação de biofilme e depósito mineral reduziu a permeabilidade da rocha em 95%. E a mudança de pH também aumentou a capacidade de absorção de CO2, aumentando em 30% a capacidade que o reservatório pode armazenar.



Se a ureia for obtida de estações de tratamento de água de esgoto, a redução de gás carbônico poderia ser ainda maior. Água de esgoto é essencialmente carbono, então seria uma maneira de eliminar parte desse carbono.



Os experimentos, no entanto, foram realizados em pequena escala e precisam ser testados em ambientes muito maiores antes de seu uso comercial.



O estudo foi publicado na revista especializada "Environmental Science and Technology".

fonte:Folha

Proteger floresta no Brasil dá lucro a agricultor nos EUA, diz estudo

Está circulando entre parlamentares ruralistas um estudo que pode dar argumentos em favor de mudanças no Código Florestal.

Intitulado "Farms Here, Forests There" ("Fazendas Aqui, Florestas Lá", em inglês), o documento americano afirma que os agricultores dos EUA podem ganhar até US$ 270 bilhões em 2030 com a redução do desmatamento nos países tropicais.
O argumento é que a maior proteção às florestas prejudicará a produção de carne, soja, dendê e madeira em países como o Brasil.
Isso levaria a um aumento dos preços e à abertura de um buraco na oferta, que seria preenchido pelos EUA.
"Eliminar o desmatamento até 2030 limitará a receita para a expansão agrícola e para a atividade madeireira nos países tropicais, nivelando o campo de jogo para os produtores americanos no mercado global de commodities", afirma o estudo.
O objetivo do documento, lançado no fim de maio pela ONG Avoided Deforestation Partners, é convencer senadores dos EUA ligados ao agronegócio, a aprovarem a lei de mudança climática em tramitação no Senado.
A lei prevê que os EUA possam negociar créditos de carbono ilimitados pelo desmatamento tropical evitado.
Ou seja, o país pagaria para manter a floresta em pé no Brasil, por exemplo, e poderia abater o carbono que seria emitido pelo desmate das próprias metas de corte de poluição. O Brasil tem se oposto nas negociações internacionais a permitir que a redução no desmate possa gerar créditos ilimitados.

O estudo corrobora a visão de que a conservação ambiental é uma desculpa dos países desenvolvidos para impor barreiras à agricultura do Brasil, mais competitiva.

Tal visão permeia o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que propõe reformar o Código Florestal reduzindo as áreas de mata protegidas em imóveis rurais. A proposta tramita numa comissão especial da Câmara dos Deputados.

Segundo Paulo Adário, do Greenpeace, fiar-se na nova pesquisa como subsídio para mudar a lei brasileira seria ruim para a bancada ruralista. "O estudo tem problemas sérios", afirma.
O principal, diz Adário, é não levar em conta que reduzir o desmate não diminui a fronteira agrícola brasileira.

"Só na Amazônia você tem 20 milhões de hectares de terras degradadas e abandonadas. Quando você para de desmatar, as terras já abertas ganham valor", afirma.

Citando um estudo de Gerd Sparovek, da USP, Adário afirma que é possível dobrar a produção no Brasil só usando áreas abertas e com alta aptidão agrícola.

Ele lembra que desde 2006 vigora uma moratória ao plantio de soja em áreas desmatadas na Amazônia, e nem a produção nem a produtividade caíram. "Neste ano ambas cresceram."

"O estudo faz projeções burras associando linearmente hectares de desmatamento a mais ou menos produto", pondera Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra Amazônia Brasileira.
"Assim, desconsidera que a determinante para a produção não é área e sim produtividade, especialmente nos países onde a produtividade média é baixa, o que é o caso das pastagens no Brasil."

Procurados, os autores do estudo não responderam aos pedidos de entrevista.

fonte:Folha.

 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

As grandes cidades estão cada vez mais ameaçadas.

Desde o último temporal que assolou o Estado do Rio de Janeiro em abril,que tornou-se urgente repensar a capacidade das metrópoles em lidarem como eventos cataclísmicos.Não que seja possível evitá-los,mas podemos pelo menos,fazer um gerenciamento de risco mais consciente.
Com o aumento do nível do mar,assistiremos a inundação de várias áreas costeiras.Somente a cidade do Rio poderá sofrer com inundações que desalojarão mais de 12 milhões pessoas,nas regiões mais baixas,como Jacarépagua e outras áreas.A baixada fluminense não está imune e sua localização abaixo do nível do mar,torná-a mais vulnerável.Outro ponto que assombra as metrópoles são os ventos.Que passarão a soprar cada mais fortes.Os prédios da cidade não foram planejados para suportar ventos tufônicos.Nossa arquitetura e engenharia não contempla essas possibilidades,por que não temos a cultura de ventos tufônicos ou outros cataclismas naturais.A tendência será por fim,uma reformulação nos projetos nas próximas décadas.Prédios sem varanda e menos áreas abertas.
Um estudo realizado em SP,mostra que o aquecimento nas metrópoles será cada vez maior,até porque os mananciais de água estão sendo drenados ou poluídos.Uma situação crítica.Porque o resultado disso será sentido também nas torneiras.A cidade do Rio de Janeiro,por ter a maior floresta urbana da América latina,a floresta da Tijuca,tem um refrigerador de ar e despoluidor natural.A floresta da Tijuca,possui uma função essencial para o clima da cidade.Sem falar que a floresta é um imenso reservatório de água para a cidade.
Teremos que nos adaptar a essas mudanças e nosso arquitetura e dinâmica social também sofrerão adaptações.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aprovação do novo código florestal será um imenso retrocesso.

As discussões sobre a aprovação e tramitação do novo código florestal,que tem como relator o dep.federal Aldo Rebelo,mostra o quanto este tema está sendo politilizado.Colocar um projeto de alto teor de discussão política num ano eleitoral,trata-se de uma temeridade.
Nosso Código Florestal é um dos mais modernos e adequados do mundo.Onde nossas florestais são vistas como um patrimônio da sociedade e por isso devem ser preservadas.Se as mudanças forem aprovadas,estas passam a fazer parte do inventário das propriedades rurais.Onde pouco tem sido protegido nas últimas décadas e certamente,com o anteparo da lei,não restará mais nada a se preservar.
Espero que o Congresso e os ativistas se mobilizem a favor de nossas matas.
A apresentação do relatório de Aldo Rebelo sobre mudanças no Código Florestal, foi feita ontem na comissão especial da Câmara dos Deputados que trata do tema. Entre as mudanças propostas pelo relator estão a atribuição de mais autonomia aos estados para legislar sobre meio ambiente e a retirada da obrigatoriedade de reserva legal (fração destinada à preservação ambiental) em pequenas propriedades.
Segundo Marina, a proposta do relator revoga o primeiro artigo do código e faz com que as florestas deixem de ser um bem da sociedade. Além disso, isenta os proprietários de terra da obrigação de proteger as florestas. “A importância do Código Florestal é de conhecimento de todos. Ela representa uma das poucas leis brasileiras que antecipou a necessidade de fazer a conservação das florestas”.

domingo, 6 de junho de 2010

No dia internacional do Meio Ambiente.Um pouco sobre o código florestal brasileiro

Organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas aproveitam o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje (5), para lançar uma nova campanha contra mudanças no Código Florestal.

O relator da subcomissão criada na Câmara para avaliar as propostas de alteração da lei, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), deve apresentar o relatório nos próximos dias, o que tem preocupado os ambientalistas.
Entre as mudanças sugeridas por Rebelo, estão a possibilidade de soma da reserva legal com as  áreas de Preservação Permanente (APP) e a consolidação de lavouras em encostas e topos de morros desmatados ilegalmente.

O grupo, que inclui organizações como o WWF, Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), lançou um site com informações sobre o histórico do Código Florestal e a defesa da manutenção da lei para a preservação de florestas, dos recursos hídricos e do clima. O endereço é o www.sosflorestas.com.br.

No site, as ONGs listam as consequências que as possíveis mudanças na legislação ambiental podem trazer. O internauta é convidado a assinar uma petição online contra as alterações no Código Florestal, que será enviada aos deputados que analisam os projetos na Câmara.

fonte:Info.