sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Rede de blogs sobre estudo climático 350Earth promoverá ação artística mundial

A rede de blogs 350 Earth,lançará uma ação artística que mobilizará vários países.
As manifestações artísticas em nível mundial organizadas em favor da Terra no próximo sábado.
O objetivo dessa manifestação planetária é denunciar o papel dos humanos no aquecimento global através de imagens que poderão ser vistas e fotografadas do espaço.
A mostra, organizada pelo ambientalista Bill McKibben e seu grupo de defesa do planeta, o "350 Earth", usará corpos humanos como principal meio de expressão e será realizada de 20 a 27 de novembro, um pouco antes do início da conferência da ONU sobre o clima em Cancún, oeste do México.
O nome do grupo e do espetáculo, "350 Earth" (Terra 350), refere-se ao número de partes por milhão que muitos cientistas concordam em estabelecer como o nível máximo aceitável de dióxido de carbono na atmosfera.
Atualmente, esse nível está em torno das 390 partes por milhão. As ideias para o espetáculo foram dadas por artistas de várias partes do mundo.

Nos EUA, um grupo de mil pessoas em Los Angeles formem uma "águia solar". Além disso, um artista americano fará uma pintura sobre os tetos de Nova York e na costa de Nova Jersey e milhares de pessoas no Novo México deitarão sobre o leito seco do rio Santa Fé.
Em Mumbai, milhares de escolares se unirão par formar o contorno de um elefante para representar um "elefante na sala", ou seja, algo difícil de ignorar, como é o caso da mudança climática.
Os australianos acenderão tochas que formarão o número 350.
Na Islândia, os artistas planejam instalar, no extremo de uma geleira que está derretendo, barracas de campanha vermelhas em forma de um urso polar.
Outras instalações artísticas serão montadas no Egito, Espanha e China.
Uma companhia com sede no Colorado (oeste dos Estados Unidos) fará fotos das obras de arte a partir do espaço através de uma série de satélites.

O escandâlo do climagate e a Exxonmobil

Faz um ano que assistimos a deflagração de uma luta entre céticos e cientistas que estudam o clima e sua relação com as ações industriais.No frigir dos ovos,os cientistas britânicos da universidade East Anglia que tiveram seus emails devassados por ações de hackers e onde ficou implícito que estes dosavam um pouco mais os dados sobre o aquecimento global e ação do homem nesse processo.Para os céticos,foi a munição que faltava para iniciarem durante a COP15 que os dados publicados estavam errados e que o aquecimento global não seria causado por nós e sim seria apenas um fenômeno climático independente.Com as últimas investigações sobre os emails,ficou-se provado que os cientistas de East Anglia não manipularam nenhum dado e que foram vítimas de um cybercrime e de um linxamento público e acadêmico.
Mas a pergunta que não quer calar- a quem interessava pôr dúvida sobre esses estudos climáticos?Naturalmente,quem vive da poluição e eis que se tornou público que a ExxonMobil financiou e ainda continua financiando a tropa de choque dos céticos.Apesar de negar ainda faz isso,mas há provas que continuam nesse expediente.
segundo matéria desta segunda-feira do "The Times", uma lista publicada neste mesmo mês pela empresa sobre suas contribuições e investimentos no mundo todo revela claramente que ela forneceu US$ 275 mil (R$ 490 mil) a quatro copatrocinadores da Conferência Internacional sobre a Mudança Climática.
Bob Ward, do Instituto Grantham de Pesquisas sobre a Mudança Climática, da London School of Economics, expõe a contradição entre a promessa e a ação da empresa. "A Exxon se embarcou em uma campanha de relações públicas para convencer o mundo de que deixou de apoiar esses grupos. Mas não é verdade".
Segundo ele, "a Exxon continuou dando apoio financeiro a muitos grupos dedicados a convencer o público e os diversos responsáveis de que a mudança climática é um engano".

China maior poluidor mundial

As emissões chinesas de gases do efeito estufa mais do que dobraram desde 2000, já superando as dos EUA. Em 2009, o país emitiu 7,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono pela queima de combustíveis fósseis, ou 24% do total mundial.
Com essa informações que começará dia 29 em Cancún a COP16 e já com a expectativa de pouco avanço do lado chinês e americano.
Os chineses afirmam que não mudaram sua política industrial e seu desejo manter sua matrix energética em detrimento do seu crescimento econômico.A posição chinesa é refutar todo e qualquer proposta de cooperação financeira que esteja atrelada a sindicâncias externas às suas emissões de GEE.
Infelizmente,assistiremos mais uma vez em mais uma conferência os líderes mundiais não chegando a qualquer solução negociada à questão do aquecimento global.Enquanto isso na Polinésia...faz-se água.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A lista negra dos países que mais emitem Co2.

OSLO - Emirados Árabes Unidos, Austrália e Estados Unidos têm os piores registros totais de emissão de gases de efeito estufa, de acordo com um índice divulgado nesta quarta-feira que combina medições atuais e históricas.




Os primeiros lugares na lista de 183 nações, organizada pela consultora britânica Maplecroft, foram dominados pelos países ricos e por membros da Opep.



Segundo seus criadores, o índice busca alertar aos investidores sobre que países são vulneráveis se as negociações sobre a mudança climática das Nações Unidas concordarem em fixar multas às emissões de dióxido de carbono.



O ranking de emissões de dióxido de carbono produzidas pelo uso de energia coloca em primeiro lugar os Emirados Árabes Unidos, principalmente por um alto incremento de suas emissões ligadas às unidas de dessalinização, em uma economia que depende quase completamente dos combustíveis fósseis.



A Austrália, dependente do carvão, ficou em segundo lugar seguido pelos Estados Unidos. Tanto os australianos como os americanos têm altas emissões per capita.



Nos dez primeiros lugares do ranking estão Canadá, Holanda, Arábia Saudita, Cingapura, Rússia, Bélgica e Cazaquistão.



O índice deu uma ponderação de 50% para as atuais emissões per capita de gases de efeito estufa, 25% para as emissões totais nacionais e os 25% restantes para as emissões históricas cumulativas.



A China ficou em 26º lugar do ranking. Suas emissões per capita, com uma população de 1,3 bilhões de habitantes, são uma fração das de países industrializados como Estados Unidos ou Austrália.
 
fonte:Reuters

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Prédio carbono zero.

Projeto parceria entre cientistas e arquitetos pretende criar materiais “vivos” que possam ser usados para construir edifícios captando carbono – e, assim, reduzir as mudanças climáticas.




As universidades de Greenwich, do Sul da Dinamarca, de Glasgow e University College London (UCL) estão desenvolvendo materiais com as chamadas protocélulas - bolhas de óleo em um fluído aquoso sensível à luz e a diferentes químicos.
 
As protocéulas permitem que químicos solúveis sejam trocados entre as gotas e as soluções ao seu redor; elas poderiam ser usadas para fixar o carbono da atmosfera nas estruturas do prédio ou até mesmo usar o carbono para criar um material resistente – da mesma forma que os corais fazem.
Construir um prédio com carbono removido da atmosfera seria alcançar o que os pesquisadores chamam de “arquitetura negativa de carbono” – ou seja, a construção remove mais do que emite.




Como as protocélulas permitiriam que a estrutura cresça aos poucos, como um oral, ela poderia ser usada também em edifícios já existentes. Por exemplo, uma das aplicações seria fortalecer as estruturas da cidade de Veneza que, segundo especialistas, corre sérios riscos de afundar no mar.



A mesma tecnologia poderia, eventualmente, ajudar a produzir água no deserto ou utilizar a luz do Sol ara produzir biocombustíveis.



fonte:Info

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mercado de capitais sustentável na BOVESPA

A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) terá, até o fim do ano, um índice que contemplará com peso maior ações de empresas com taxas baixas de emissão de dióxido de carbono (CO2).

O Índice Carbono Eficiente (ICO2) será lançado em dezembro e visa a estimular a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa.45 empresas cujas ações estão entre as mais negociadas na Bolsa foram convidadas a integrar o índice. Quem aceitar terá que enviar à BM&FBovespa um inventário das emissões.
a criação do ICO2 é um parceria entre a BM&FBovespa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, o banco de fomento será o responsável pela criação de um fundo de investimentos referenciado no ICO2. Esse fundo terá cotas negociadas na BM&FBovespa. Portanto, investidores que levam em conta a sustentabilidade das empresas em que aplicam seu dinheiro poderão comprar cotas desse fundo e estimular também a redução das emissões.
 
Uma excelente iniciativa,na qual nós do Observatório Urbano(HABITAT/ONU)lutamos e apresentamos como empreendimento mestre para promover o desenvolvimento sustentável do mercado de capitais.O Inventário de CO2,em breve se tornará um elemento constituinte de qualquer plano de negócio e pedido de financiamento.Estamos caminhando,parabéns à BOVESPA pela iniciativa.