O descarte dos produtos industriais que findando-se seu ciclo de vida em lixo tóxico/ambiental é o maior calcanhar de Achilles da nossa sociedade.Há países,como a Itália que é citada no artigo e outras nações possuem pelo menos políticas públicas voltadas para o uso mais eficiente dos produtos e seu descarte.O Brasil agora pouco que votou sua política nacional de manejo de resíduos sólidos- que vem tarde,mas antes tarde que nunca-,trás algum avanço nesse quesito.Mas temos um longo caminho a percorrer até uma consciência pública e individual.
Nossas cidades não estão preparadas para lidar com seu lixo e não é por falta de tecnologia.Nos EUA já há empresas que operam assumindo todo o manejo e eliminação do lixo,queimando-o em plasma e resultando em energia que é vendida.Essa mesma tecnologia já foi oferecida ao Rio de Janeiro,mas não emplacou.
A iluminação pública é outro problema.A prefeitura gasta mais de R$3 milhões por ano na manutenção da iluminação e na troca de lâmpadas que queimam.A última administração promoveu um esforço para tornar esse processo mais eficiente,mas não concluiu.Existem empresas israelenses desenvolvendo ou melhor aplicando a tecnologia das minas terrestres para controle e manutenção da iluminação pública.As ruas são instaladas dispositivos nos chão que são acionados conforme as pessoas caminham,essa energia cinética é transformada em energia elétrica que alimenta os postes.Essa mesma tecnologia foi oferecida ao Rio de Janeiro.
Bem,a partir desse breve comentário,percebemos que o problema não tecnológico é político e cultural.
O meio ambiente.Impossível não levar em conta na vida cotidiana e nos negócios o impacto que nossas ações causam à Natureza.Um dado extremamente importante nas tomadas de decisão e variante inclusa em qualquer plano de negócio e investimento atuais e futuros.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
O que falta é vontade e política pública para termos uma sociedade sustentável.
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