sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

COP-16 e a morte anunciada do Protocolo de Kyoto

A 16ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas começou na segunda-feira, 29 de novembro, e vai até o dia 10 de dezembro.
Poucos esperam que um acordo abrangente saia do encontro no México. A expectativa é de que representantes de mais de 190 países pavimentem um possível acordo para o encontro de 2011, na África do Sul.
A questão que está em discussão,refere-se aos maiores poluidores do mundo,China e EUA,que nunca ratificaram o Protocolo de Kyoto e continuam insistindo na questão de que querem ou que se crie um novo protocolo ou que regras gerais sejam aplicadas a todos.E nessa linha o Japão segue com sua diplomacia.Os japoneses,querem que as regras de redução ou sejam iguais a todos ou ele não assinarão o relatório final da COP-16.
Do jeito que está o impasse está configurado,pois países tais como Brasil e Índia não querem que as regras de redução sejam impostas a todos.A China diz que não tolerará uma política que está sendo exigida pela ONU chamada MRV(sigla em inglês para mensuráveis,verificáveis e reportáveis).
O Protocolo de Kyoto perde seu efeito no ano que vem ainda não temos consenso sobre o que está em curso hoje sobre o protocolo e sua metas.Caminhamos para um desastre ambiental enquanto as chancelarias não acertam seus relatórios.

The 16th Conference of the Parties to the Framework Convention of the United Nations began on Monday, November 29 and runs until December 10. Few expect a comprehensive exit meeting in Mexico. It is expected that representatives from over 190 countries on a possible deal to pave the meeting in 2011, in South Africa The issue is under discussion, refers to the world's biggest polluters, China and USA, which never ratified the Kyoto Protocol and continue to insist on the question of what they want or do you create a new protocol or that general rules are applied to this line todos.E Japan continues with its diplomacia.Os Japanese want the reduction rules are equal to or all or he will not sign the final report of the COP-16. As it stands the standoff is configured as countries such as Brazil and India do not want the reduction rules are imposed on todos.A China says it will not tolerate a policy that is being demanded by the UN called MRV (abbreviation for measurable, reportable and verifiable). The Kyoto Protocol loses its effect in the coming year we still lack consensus about what is going on today about the protocol and for his metas.Caminhamos an environmental disaster as the foreign ministries do not hit their reports.

Companhia Siderúrgica da Atlântico-ThyssenKrupp,crimes ambientais

Não é de hoje que já alertamos aqui nesse blog e em conversas,palestras e entrevistas,sobre a posição lesiva das ações siderúrgicas da Companhia Siderúrgica do Atlântico em Santa Cruz,zona oeste do Rio de Janeiro.
A um anos atrás noticíamos nesse blog que ThyssenKrupp,admitiu que aumentaria em mais de 600% as emissões de Co2 e GEE nas atmosfera da cidade e não há nenhuma lei municipal ou estadual que os obrigasse a tomarem medidas de mitigação,ainda que tenham dito que tomariam.Eis que um anos depois,a situação continua igual ou pior.Conforma a ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou por crimes ambientais a Thyssenkrupp CSA Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). Além da empresa, dois executivos também foram enquadrados pelo MP. As penas ultrapassam 19 anos de reclusão para cada um dos dirigentes.
Na avaliação do promotor de Justiça, Daniel Lima Ribeiro, a empresa vem, desde junho de 2010, gerando poluição atmosférica em níveis capazes de provocar danos à saúde humana, afetando
principalmente a comunidade vizinha da usina, que vive em Santa Cruz.
Duvidamos veementemente que esta empresa age da mesma forma no seu país sede,na Alemanha,país que possui uma das mais avançadas legislação sobre meio ambiente e onde há severas leis e punições exemplares.Multas e rescisão de contratos unilaterais.Mas aqui em Pindorama,pode tudo e tudo se permite.
Nossos políticos na Câmara dos Vereadores e na Alerj até hoje não promulgaram nenhuma
lei sobre o tema emissão de carbono e GEE.Ou seja,em casos como esses não há medidas legais para punir e nem se sabe qual o tamanho do problema,por que não há a política de inventariar de véspera as emissões.Só se sabe o tamanho do problema quando este vem a tona.