sexta-feira, 18 de junho de 2010

As grandes cidades estão cada vez mais ameaçadas.

Desde o último temporal que assolou o Estado do Rio de Janeiro em abril,que tornou-se urgente repensar a capacidade das metrópoles em lidarem como eventos cataclísmicos.Não que seja possível evitá-los,mas podemos pelo menos,fazer um gerenciamento de risco mais consciente.
Com o aumento do nível do mar,assistiremos a inundação de várias áreas costeiras.Somente a cidade do Rio poderá sofrer com inundações que desalojarão mais de 12 milhões pessoas,nas regiões mais baixas,como Jacarépagua e outras áreas.A baixada fluminense não está imune e sua localização abaixo do nível do mar,torná-a mais vulnerável.Outro ponto que assombra as metrópoles são os ventos.Que passarão a soprar cada mais fortes.Os prédios da cidade não foram planejados para suportar ventos tufônicos.Nossa arquitetura e engenharia não contempla essas possibilidades,por que não temos a cultura de ventos tufônicos ou outros cataclismas naturais.A tendência será por fim,uma reformulação nos projetos nas próximas décadas.Prédios sem varanda e menos áreas abertas.
Um estudo realizado em SP,mostra que o aquecimento nas metrópoles será cada vez maior,até porque os mananciais de água estão sendo drenados ou poluídos.Uma situação crítica.Porque o resultado disso será sentido também nas torneiras.A cidade do Rio de Janeiro,por ter a maior floresta urbana da América latina,a floresta da Tijuca,tem um refrigerador de ar e despoluidor natural.A floresta da Tijuca,possui uma função essencial para o clima da cidade.Sem falar que a floresta é um imenso reservatório de água para a cidade.
Teremos que nos adaptar a essas mudanças e nosso arquitetura e dinâmica social também sofrerão adaptações.

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