Pois é exatamente aí que mora a questão.O principal de determinante da dinâmica do clima no Brasil,é determinado pela umidade que vem da Amazônia.Uma floresta que se estende por 9 estados e se espalha por vários países em torno do nosso,não deveria ser algo relegado à ações paliativas de nenhum governo.Exatamente por isso e por causa disso,que toda a comunidade internacional pega nos nossos pés,por causa dos desmatamentos e pouco cuidado com a Floresta.
A Amazônia é um organismo vivo e complexo.Uma floresta úmida,que sedia uma quantidade fauna e flora,fora do comum,na sua maioria desconhecida ainda à Biologia moderna.Ainda iremos(será?)descobrí-la.Mas mesmo sendo gigantesca e complexa,trata-se um organismos frágil.A poucos metros abaixo de seu solo,encontramos areia,solo desértico.A floresta reside em cima de uma camada fina e poderosa em termos de nutrientes e substâncias,porém acabando com a camada superficial,não temos um subsolo rico.
De acordo com últimos estudos feitos pelo INPE,a floresta,só suporta no máximo 40% de sua área desmatada,a partir daí,ela colapsa e morre.Já consumimos oficialmente 18% dela com desmatamento e 10% com corte rasos.Uma elevação de temperatura de 3º a mataria.Estamos no fio da navalha.
Diante de tamanho desafio,tinhamos que ter uma política contundente de proteção e tolerância zero com deszelo da floresta.No entanto,assistimos a Câmara,querendo votar projeto ruralista,que isentaria os desmatadores de seus crimes.E vemos um governo claudicante nas suas propostas e planos de defesa da Amazônia.
A proposta do governo à ser apresentada em Copenhagen é fraca e não demonstra o quanto estamos compromissados com sua defesa.
A morte da floresta,alterará o clima em todo Brasil e no continente.O processo de desertificação,se ocorrer,é irreversível.Ter um deserto no nosso quintal,irá alterar completamente a dinâmica do clima em níveis que não estamos preparados para suportar.Imaginem 52º à sombra em Bangu?
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