Um cubo representando o Co2 em CopenHagen.

Esse cubo simbólico que fora instalado essa semana em Copenhagen tem a função de lembrar a data que de 31 janeiro-que também virou simbólica-do compromisso firmado por todos os países que participaram da COP15 mês passado,de limitarem em 2graus celsius a temperatura global.

Para alcançarem objetivamente esse dois graus,teriam que fazer reduções entre 25% a 40% aos níveis de 1990 a 2020.Os 2 graus são um limite para conter os possíveis cataclismas,que já estão acontecendo,relacionados com aquecimento global.Mas pelo andar da carruagem,em breve alcançaremos elevações da ordem de 3,5 graus celsius.Estamos além do limite aceitável e daí pra frente os efeitos podem tornar-se imprevisíveis e irreversíveis.Há riscos concretos em todo mundo de desertificação-na Amazônia-e inundações costeiras,o caso de Tuvalu e seu arquipélago.

China e EUA,não farão grandes cortes e certamente serão seguidos por EU e Japão.A conta continuará pesada para os emergentes,que além de ter carregar o piano,ainda estão amargando dificuldades de obterem financiamento para ações de adequação e mitigação.Além de queda na cotação mundial do carbono,negociado tanto via MDL quanto no mercado voluntário.Desde 2008,a cotação do carbono já caiu mais de 18%.

O gelo do Himalaya não vai derreter até 2035.

O Painel de estudos climáticos da ONU,admitiu que errou nas suas previsões sobre o degelo do Himalaya.Segundo o estudo divulgado em 2005 e já republicado várias até pela WWF.No estudo afirmava-se que o gelo Himalayano sumiria até 2035.

No entanto,segundo glaciologistas que publicaram uma carta na revista Science,o glaciologista Jeffrey Kargel da Universidade do Arizona.Afirma que o gelo do Himalaya possui espessura que variam de 200 a 400m de espessura. E que portanto,é fisicamente impossível que em 2035 este gelo derreta.

O estudo baseado em amostras de 1996,possui 3 mil páginas e não está todo invalidado.O IPCC ainda o considera válido,mas a data correta seria 2350.

Saiu na Rolling Stone

 A revista americana Rolling Stone,publicou um artigo onde elenca os americanos,que podem ser considerandos os inimigos número 1 do clima.Havia desde parlamentares a bilionários de todos os ramos e atividades.
Infelizmente,a revista retirou do ar o link da matéria.Certamente,sofrendo represária do seu principal acionista e também persona non grata que constava na lista,Rupert Murdoch.
Uma pena.Pois com essa lista,pudemos vislumbrar a pressão que Obama sofre para emplacar qualquer postura mais progressiva da América em direção ao mercado e indústria mais limpa.O lobby desses caras é fortíssimo e eles jogam pesado.Praticamente todos os que constavam na lista,declaram publicamente que não acreditam no aquecimento global,consideram uma balela e se realmente existe,por que se importar?
Gostaria de saber se eles possuem um outro planeta sobreçalente para ele fugirem se alguma der errado nesse?A ultra-direita americana em ação mais uma vez.

http://www.rollingstone.com/politics/story/31633524/the_climate_killers/1

Conferência do clima na Bolívia

Evo Morales, foi à COP15,criou mais caso que ajudou os países que ele diz representar.Seu discurso não se cerrou forças com Tuvalu e outros países mais pobres que debateram o assunto de forma mais produtiva.Evo Morales segue arrisca a cartilha dos espíritos de porcos,escrita por Chavez.
A Bolívia quer propor e criar um forum alternativo às discussões internacionais,um forum alternativo para os países pobres e fora do eixo capitalista.Até podemos concordar e achar interessante,uma alternativa às discussões da ONU.Mas não podemos concordar com a politização anti-americanialista de Chavez e seus discípulos.

Após a COP15

Bom,amigos

aos poucos estamos voltando ao trabalho,após a ressaca de Copenhagen e das festas de final de ano.Desde o final da COP15,o que temos visto é uma acomodação das forças que foram impulsionadas,antes,durante e depois da conferência.Muita coisa ainda precisa ser acertada em todos os flancos.
Da parte do Brasil,nossa presença na COP15 foi benéfica para alinhar um discurso mais voltado para as necessidades dos países em desenvolvimento.Tirando a presença intempestiva e impertinente da Dilma,que foi lá mais para atrapalhar e aparecer,no somatório geral a presença brasileira foi positiva.Destaque para o Ministro Minc e pelo discurso que o Pres.Lula fez.
Precisamos avançar nos nossos propósitos e planejar melhor como serão distribuidos os recursos nacionais.O REDD é o grande mecânismo de redução de carbono.Espero que não nos limitemos somente ao fundo Amazônia.O melhor será a conjugação de forças públicas e privadas nesse esforço.